A medida do BNDES que reduziu os juros e ampliou a abrangência do Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda , destinado ao financiamento de capital de giro, é um grande avanço, na opinião do presidente da Federação das Industrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, porque mostra disposição do Governo em solucionar um dos principais dilemas enfrentados pela indústria. “É estímulo para aumento da produção, do emprego e da massa salarial em todo o país”, avaliou.
As mudanças incluem diminuição dos custos de financiamento para empresas de todos os portes, ampliação dos setores beneficiados e revisão do limite orçamentário. A taxa cobrada pelo BNDES para as micro e pequenas será de apenas 6% ao ano. Anteriormente, era de 9,5%. Para as médias, foi reduzida para 6,5% ao ano, ante os 9,5% cobrados até então. Finalmente, para o grupo composto pelas médias-grandes e grandes empresas, a taxa será de 8%, contra os 10% anteriores.
A decisão do BNDES é um estímulo fundamental para a indústria aumentar a produtividade e buscar mais competitividade. “Além da redução de juros, é necessário manter os incentivos fiscais, pois ainda são a base para produzir cenários favoráveis à produção nos Estados”, argumentou Longen. E, nesse sentido, a Fiems tem mantido articulações permanentes em diversas esferas.
Nesta direção, há cerca de 40 dias, por exemplo, Longen apresentou ao governador André Puccinelli um projeto que trata das demandas e potencialidades da indústria no Estado. “Está claro para todos nós a necessidade de manutenção e prorrogação dos incentivos fiscais. Estamos tratando de um setor que hoje é força do desevolvimento”, definiu.
Ele adianta que esteve mais uma vez com o senador Delcídio do Amaral e ouviu dele o compromisso de relatar o Projeto no próximo dia 12 de junho. “Nossa mobilização integra e envolve lideranças estratégicas”, adiantou.