Após quatro meses de recuo, o comércio varejista brasileiro teve leve alta de 0,2% em agosto, segundo o IBGE. Em relação ao mesmo mês de 2024, o avanço foi de 0,4%. Apesar disso, o instituto considera o cenário como estável. “A novidade é que parou de cair”, afirmou Cristiano Santos, gerente da pesquisa.
O comércio ainda está 0,7% abaixo do recorde registrado em março, mas continua 9,4% acima do patamar anterior à pandemia, em fevereiro de 2020. No acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 2,2%, ritmo mais lento que os 4,1% registrados no fim de 2024.
Cinco dos oito setores avaliados tiveram desempenho positivo. O maior avanço veio do segmento de informática e comunicação (4,9%), seguido por vestuário (1%), farmácias (0,7%), móveis (0,4%) e supermercados (0,4%). Já livros (-2,1%) e combustíveis (-0,6%) tiveram queda.
A leve melhora foi influenciada pela deflação de agosto e pelo aumento do crédito para pessoas físicas. No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, o crescimento foi de 0,9%. “Datas como o Dia dos Pais também ajudam a impulsionar o consumo”, acrescentou Santos.
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