Com um ambiente cada vez mais propício ao desenvolvimento econômico, Campo Grande consolidou-se como o principal polo de geração de novos negócios em Mato Grosso do Sul. Entre janeiro e abril de 2025, a capital sul-mato-grossense registrou a criação de 2.046 novas empresas e a formalização de 8.713 microempreendedores individuais (MEIs).
Os dados constam no novo Mapa de Empresas de MS, levantamento divulgado pela Junta Comercial de Mato Grosso do Sul (Jucems), com apoio do Sebrae/MS, por meio do convênio Redesim Conectada. Campo Grande responde por 42% do total de empresas e 45% dos MEIs formalizados em todo o estado no período, reforçando seu protagonismo no cenário empreendedor.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável, Ademar Silva Junior, os números refletem as políticas públicas implementadas para fomentar o ambiente de negócios na cidade.
“Os números demonstram que todo o esforço que estamos fazendo para reduzir a burocracia aplicada às atividades econômicas, otimizando e favorecendo o ambiente de negócios, vale a pena. Já temos os dados: são empresas sendo formalizadas em menos tempo, com menor custo e atraindo mais investimentos”, destacou o secretário.
Menor tempo de abertura de empresas no estado
Campo Grande também lidera o ranking estadual no tempo médio para abertura de empresas, com apenas 2 horas e 53 minutos, conforme dados do Dashboard da Junta Comercial.
Essa agilidade é resultado das ações integradas da prefeitura, com foco na digitalização de processos, desburocratização e suporte ao empreendedor.
Panorama estadual
Em todo o estado, o primeiro quadrimestre de 2025 contabilizou 24.116 novos empreendimentos formalizados, sendo 4.868 empresas e 19.248 MEIs. O comércio segue como a principal atividade econômica, com 3.664 novos registros empresariais e 13.808 microempreendedores. Em seguida, vem a indústria, com 1.033 empresas e 3.966 MEIs.
O setor de serviços, embora com menor número absoluto de registros (171 empresas), representa mais de 66% das atividades secundárias dos negócios formalizados neste período, evidenciando sua capilaridade na economia estadual.