Os preços do milho voltaram a subir no mercado interno na última semana, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) se aproximando dos R$ 70 por saca de 60 kg, valor nominal registrado pela última vez em maio de 2025. Segundo o Cepea, o movimento de alta foi impulsionado principalmente pelo maior interesse dos compradores e pela retração dos vendedores.
Produtores seguem concentrados na semeadura e atentos ao desenvolvimento da safra. Em algumas regiões, há preocupação com o clima quente; em outras, com os impactos das chuvas de meados de novembro. Diante desse cenário, muitos agentes limitam a oferta no mercado spot, aguardando novas valorizações.
Do lado da demanda, compradores tentam recompor estoques para o final do ano e início de 2026, mas enfrentam preços mais altos exigidos pelos vendedores. Parte deles permanece afastada, esperando recuo nas cotações, apoiados na proximidade da colheita da safra verão, que pode levar produtores a liberar armazéns, fazer caixa e ampliar o excedente interno. As exportações em ritmo abaixo do esperado também reforçam essa expectativa.
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