Levantamentos do Cepea indicam que os preços do suíno vivo no mercado paulista permanecem próximos de R$ 8 por quilo desde o início de outubro. No Paraná, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais e em Santa Catarina, as cotações operam nesse mesmo nível desde meados de setembro, reforçando o cenário de estabilidade.
Segundo o Centro de Pesquisas, essa firmeza está associada ao equilíbrio entre a oferta e a demanda por novos lotes de animais destinados ao abate pelos frigoríficos. Alguns agentes consultados afirmam que o patamar atual de negociação sugere rentabilidade positiva ao suinocultor, ao mesmo tempo em que a indústria mantém bom desempenho no consumo na ponta final do mercado.
No segmento de carne suína, o destaque é a demanda externa aquecida. Pesquisadores explicam que a interrupção dos embarques espanhóis, após a confirmação de casos de Peste Suína Africana (PSA) naquele país, pode abrir uma oportunidade importante para o Brasil. A Espanha é o maior produtor de carne suína da União Europeia e foi a maior exportadora global da proteína em 2023, quando desconsiderado o bloco europeu como unidade única.
Com esse novo cenário, o Brasil pode ampliar sua presença no mercado internacional ao longo dos próximos meses.
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