O cenário nacional da pecuária começa a se desenhar com desafios para a carne bovina e boas perspectivas para aves e suínos. “A menor oferta de boi gordo deve criar espaço para valorização dos preços a partir de 2026”, afirmou a consultoria responsável pelo estudo anual do setor. A análise aponta que o ciclo atual é consequência do elevado abate de fêmeas nos últimos anos, reduzindo a reposição de rebanho.
Enquanto a carne bovina se ajusta, a avicultura passa por recuperação depois de dificuldades com gripe aviária e exportações bloqueadas. A expectativa é de que o setor mantenha resultados sólidos e aproveite mercados internacionais, especialmente no Oriente Médio, Ásia e África. A suinocultura também segue em expansão, com aumento de produção, exportação e consumo interno, consolidando a presença do Brasil no mercado global.
Em Mato Grosso do Sul, o mercado do boi gordo apresenta estabilidade recente. Em Três Lagoas, a arroba a prazo vale R$ 315, e em Campo Grande e Dourados chega a R$ 316, sem incluir descontos de Funrural e SENAR. “O estado tende a acompanhar o movimento nacional, combinando estrutura industrial, grãos disponíveis e localização estratégica”, destacam os analistas.
O relatório reforça que a forma como cada produtor gerencia custos, produção e comercialização será decisiva para aproveitar o novo ciclo da pecuária. Com mercados internacionais aquecidos e ajustes internos na produção, Mato Grosso do Sul tem chance de consolidar seu papel como referência em carne bovina, aves e suínos no Brasil.
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