Embora tenham iniciado a última semana em patamares mais elevados, os preços do milho recuaram ao longo do período, conforme levantamento do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, o principal fator para a queda foi o enfraquecimento da demanda interna, já que parte dos consumidores antecipou compras e, diante disso, se afastou das negociações no mercado spot.
Outro elemento que contribuiu para a pressão sobre os valores domésticos foi a perspectiva de oferta nacional elevada na safra 2025/26, o que reforçou o movimento de recuo das cotações.
Do lado vendedor, pesquisadores do Cepea apontam que muitos produtores estão retraídos das negociações, sustentando expectativas de reação nos preços no início de 2026. Essa projeção está baseada na possibilidade de retorno dos compradores após o recesso de parte das empresas no final do ano.
No campo, o retorno das chuvas em importantes regiões produtoras trouxe alívio aos agricultores, que demonstravam preocupação com os impactos climáticos sobre o desenvolvimento das lavouras de verão e a semeadura da segunda safra.
Em relatório divulgado na última semana, a Conab estimou a produção da safra brasileira de milho 2025/26 em 138,87 milhões de toneladas, volume 1,5% inferior ao da temporada anterior, mas ainda o segundo maior já registrado na série histórica da Companhia, iniciada em 1976.
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