A pequena Inocência, cidade do leste sul-mato-grossense com cerca de 8,7 mil habitantes, será o centro do maior investimento já feito pela Arauco no mundo. A empresa chilena, líder global em celulose, confirmou um aporte de U$ 4,6 bilhões — aproximadamente R$ 25 bilhões — para erguer uma megafábrica no município.
Chamado de Projeto Sucuriú, o empreendimento deve transformar de forma profunda a economia local e regional. A previsão é de 14 mil empregos durante a fase de obras e outros 6 mil postos permanentes quando a unidade entrar em operação. “Estamos trabalhando para ser uma das maiores fábricas de celulose do mundo e esse futuro só será construído junto com o apoio de cada cidadão de Inocência”, destacou a Arauco ao anunciar o projeto.
A fábrica ocupará uma área de 3,5 mil hectares e terá capacidade para produzir 3,5 milhões de toneladas de fibra de eucalipto por ano. As obras já começaram e a expectativa é que as operações se iniciem até o fim de 2027.
A finlandesa Valmet será a principal fornecedora do complexo, responsável por cerca de 50% da execução industrial. Entre os equipamentos previstos estão a maior caldeira de recuperação química do mundo, uma unidade de gaseificação para produção de biocombustível e uma caldeira de biomassa — itens que reforçam o perfil tecnológico e sustentável do projeto.
A megafábrica também terá forte impacto energético: deve gerar mais de 400 MW de eletricidade, dos quais 220 MW serão ofertados ao sistema nacional.
Presente no Brasil desde 2002, a Arauco afirma que o Projeto Sucuriú vai ampliar o desenvolvimento social e econômico da região, com geração de renda, aumento da arrecadação e atração de novos investimentos para Mato Grosso do Sul.
O Projeto Sucuriú, da empresa chilena Arauco, marcou um novo capítulo no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. A pedra fundamental da futura fábrica de celulose foi lançada no inicio de abril deste ano, em Inocência, contou com a presença do governador Eduardo Riedel e do vice-presidente Geraldo Alckmin. A planta terá capacidade de produzir 3,5 milhões de toneladas anuais de celulose de fibra curta e deve gerar até 14 mil empregos durante o pico das obras.
Arquivo/Saul Schramm/Secom
Com ambiente positivo em MS, fábrica de celulose vai gerar 14 mil empregos e levar ‘boom’ econômico a Inocência
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