A suinocultura brasileira alcançou um novo patamar em 2025, impulsionada pela crescente demanda internacional. Dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) mostram que, de janeiro a junho, o Brasil exportou 713,4 mil toneladas de carne suína, volume 17,5% maior que o do mesmo período em 2024.
Mais do que números, o avanço representa o fortalecimento da presença global do setor, cuja receita atingiu impressionantes R$ 9,82 bilhões, um salto de 49% frente ao primeiro semestre do ano anterior.
Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), os bons resultados são fruto direto da confiança crescente de países estratégicos, especialmente Japão, China e Filipinas, que vêm ampliando suas compras. Na África, Angola e Libéria também se destacam como mercados em expansão.
“O desempenho mostra que a carne suína brasileira está consolidada como produto de alta competitividade global, tanto em qualidade quanto em volume de fornecimento”, apontam os analistas do Cepea.
Além de garantir giro na produção interna, o fortalecimento das exportações diversifica os destinos comerciais do setor e amplia a resiliência econômica da suinocultura, tornando-a menos vulnerável a oscilações do consumo interno.
