O Ministério da Agricultura investiga sete novas suspeitas de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1) em diferentes regiões do Brasil. Os dados constam na atualização mais recente da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, divulgada nesta terça-feira (20), às 13h.
Entre os casos em apuração, dois ocorrem em plantas comerciais: uma granja com pintinhos de cinco dias em Ipumirim (SC) e um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO). Os resultados laboratoriais para essas ocorrências são esperados ainda nesta terça-feira.
As demais investigações envolvem aves de subsistência em Estância Velha (RS), Triunfo (RS), Salitre (CE) e Eldorado do Carajás (PA), além de um caso em aves silvestres no município de Derrubadas (RS).
De acordo com o Ministério da Agricultura, notificações como essas são comuns no sistema de defesa agropecuária, já que a comunicação de suspeitas é obrigatória. "Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO)", reforça a pasta.
Desde maio de 2023, quando foi registrado o primeiro caso da doença em ave silvestre, o Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeita de gripe aviária. Até o momento, há um único foco confirmado em produção comercial — em Montenegro (RS), numa granja de matrizes de aves — além de três registros em produções de subsistência e 164 casos em animais silvestres (160 aves e quatro leões-marinhos), totalizando 168 ocorrências em todo o país.