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Saúde

Gripe aviária não oferece risco no consumo de carne de frango e ovos, diz nutricionista

Produtos inspecionados e bem preparados continuam seguros mesmo após foco da doença no Rio Grande do Sul

Elaine Oliveira
Capital News

Apesar da confirmação do primeiro foco de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, especialistas e autoridades tranquilizam a população: não há risco de transmissão da doença pelo consumo de carne de frango ou ovos devidamente inspecionados e preparados.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Influenza Aviária, embora exija medidas sanitárias rigorosas na produção, não compromete a segurança alimentar quando os produtos seguem os padrões de inspeção oficial e processos adequados de cocção. As carnes de frango e ovos comercializados legalmente no país seguem normas sanitárias rígidas, que garantem um produto seguro e nutritivo.

Divulgação

Gripe aviária não oferece risco no consumo de carne de frango e ovos, diz nutricionista

Gripe aviária não oferece risco no consumo de carne de frango e ovos, diz nutricionista

O nutricionista Emerson Duarte reforça que a gripe aviária não é transmitida pela ingestão de alimentos, e sim pelo contato direto com aves infectadas ou secreções contaminadas. “A população pode continuar consumindo carne de frango e ovos com total segurança, desde que sejam adquiridos de fontes confiáveis e preparados adequadamente”, afirma.

Ele destaca que alimentos como frango assado, cozido, grelhado ou ovos devidamente preparados são absolutamente seguros. “O risco de infecção para a população em geral é considerado praticamente nulo”, pontua Duarte.

O Brasil conta com um dos sistemas sanitários mais rigorosos do mundo, segundo o Mapa, com protocolos técnicos amplamente reconhecidos por organismos internacionais. Há monitoramento constante de aves silvestres e de criação, vigilância ativa em granjas, controle nas fronteiras e aeroportos, além de programas de educação sanitária e capacitação dos serviços veterinários.

“Nosso status sanitário é altamente reconhecido internacionalmente, o que garante não apenas a segurança dos alimentos consumidos internamente, mas também a confiabilidade das exportações brasileiras”, ressalta Duarte. Ele complementa que, mesmo diante de um foco isolado, o Brasil age com rapidez e transparência, seguindo todos os protocolos internacionais.

Por fim, o nutricionista reforça que não há motivo para preocupação quanto ao consumo de carne de aves e ovos, mesmo com o registro do foco em uma granja. “A segurança alimentar no Brasil é respaldada por uma cadeia produtiva organizada. O consumidor pode manter seus hábitos de consumo com tranquilidade e confiança”, conclui.

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