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Boletim

Crescem internações por vírus respiratórios graves em Mato Grosso do Sul

Fiocruz aponta risco elevado, mas prevê tendência de queda no Estado

Viviane Freitas
Capital News

Mato Grosso do Sul segue em alerta para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo o boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado nesta quinta-feira (17). O relatório mostra que os casos estão em patamares muito elevados, colocando o Estado nos limiares de alto risco. Em Campo Grande, a situação também preocupa, com incidência elevada, embora haja expectativa de estabilidade e até queda a longo prazo.

“Temos 95% de probabilidade de queda nos próximos meses”, destaca a análise do boletim, baseada em dados anteriores e projeções futuras. Apesar dessa perspectiva positiva, a SRAG continua atingindo números alarmantes. Até agora, o Estado registrou 6.352 casos, sendo 3.933 com causa identificada. Foram confirmados 539 óbitos, a maioria entre idosos com mais de 80 anos.

Entre os agentes causadores, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) lidera, responsável por 40,1% das infecções, seguido por Rinovírus (25,6%) e Influenza A H1N1 (16,6%). A Covid-19 ainda aparece, com 4,1% dos casos. “Embora haja queda de casos de VSR e Influenza em várias regiões, as crianças pequenas continuam muito vulneráveis”, alerta a Fiocruz.

A vacinação contra a gripe é uma das principais armas para conter a evolução da doença. Em Campo Grande, já foram aplicadas 318.657 doses contra o vírus Influenza, sendo 112.167 no público-alvo — o que representa 50,05% de cobertura. “A vacina continua disponível para todos acima de seis meses”, reforça o Ministério da Saúde.

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