Campo Grande vive uma crise na saúde, com 100% dos leitos hospitalares ocupados e 260 pessoas aguardando vaga. Desses, 41 são crianças que precisam de internação, sendo três do interior. Apesar disso, todos estão recebendo atendimento nas unidades de pronto atendimento (UPAs), que também estão superlotadas.
Até o final de abril, a cidade registrou 82 mortes por síndromes respiratórias, sendo 9 crianças e 47 idosos. Os vírus sincicial respiratório e a influenza A são os principais causadores. Até agora, mais de mil casos foram confirmados, a maioria em crianças, e a vacinação está disponível para toda a população.
A cidade decretou situação de emergência para tentar solucionar o problema de leitos, especialmente pediátricos. Para melhorar a situação, crianças do Pronto Atendimento Infantil serão transferidas para outras UPAs 24 horas, como as do Universitário e Coronel Antonino.
O plano de contingência também prevê que o Pronto Atendimento Infantil se torne referência para internações graves, oferecendo melhor infraestrutura para o atendimento das crianças. A medida busca amenizar a falta de leitos e garantir que todos recebam o cuidado necessário.