Assessoria Prefeitura de Campo Grande
Ernesto Geisel é uma das vias que mais "sofrem" com enchentes da Capital
Até junho, a prefeitura quer iniciar os três primeiros lotes das obras de recomposição das margens e controle de enchentes no rio Anhanduí, na avenida Ernesto Geisel. O investimento será de R$ 57,7 milhões entre recursos federais e contrapartida de R$ 15 milhões. No entanto, o município depende da renovação de um convênio para a liberação da verba.
A prefeitura firmou um convênio com o Ministério das Cidades em 2012, que assegurou 42,7 milhões. Os recursos, juntamente à contrapartida, serão utilizados para obras entre as ruas Santa Adélia e do Aquário na avenida Ernesto Geisel. Segundo o município, apenas esse trecho – que corresponde a 4,3 km – receberá as obras, já que não há recursos em caixa para mais.
As obras incluem drenagem, recomposição dos taludes e sistema gabião de canalização, além do recapeamento da Avenida Ernesto Geisel. Mas, a prefeitura ainda vai pedir ao Governo Federal a renovação do convênio, que vence em abril, para poder executar o projeto.
“O prefeito esteve em Brasília com o ministro das Cidades tratando desta questão e há boas chances de conseguirmos esta renovação, com o compromisso de até junho iniciar as obras”, disse o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese.
Inicialmente, a prefeitura cogitou executar o quarto lote das obras na avenida Ernesto Geisel, no trecho entre a Rua Aquarius e a Avenida Manoel da Costa Lima. Mas, conforme o secretário, não há recursos para a contrapartida, que deveria ficar entre R$ 25 e R$ 30 milhões.
Assim, apenas a região da Santa Adélia com a Rua Aquarius receberão as obras, já que a prefeitura não quer perder os recursos disponíveis desde 2012.
Município também tem pressa em iniciar as obras devido uma decisão judicial que obriga a prefeitura a começar ou pelo menos licitar parte das obras projetadas para recompor as margens do Anhanduí.