A frente fria que chegou no último sábado (7) trouxe chuvas para várias regiões de Mato Grosso do Sul, especialmente o Pantanal. Segundo dados do Inmet, os volumes variaram entre 12 e 30 milímetros, ajudando a manter a vegetação úmida e adiando o risco de queimadas. “A chuva veio em boa hora e mantém o bioma protegido por mais algumas semanas”, informou um técnico da área ambiental.
As medições mostraram 30 mm acumulados em Miranda, 25 mm em Aquidauana e 19 mm na fazenda São Luiz, em Porto Murtinho. Em Corumbá, considerada o coração do Pantanal, foram registrados 12 mm. “Mesmo não sendo um volume alto, é suficiente para manter a umidade do solo neste período crítico”, avaliou um meteorologista do Inmet.
Em Campo Grande, choveu 9,4 mm na região oeste no domingo (8), com uma garoa constante que durou mais de quatro horas. O cenário de chuvas acima da média segue desde abril, contribuindo para manter a vegetação verde e o clima úmido. “Esse padrão atípico para junho é positivo, já que reduz drasticamente o risco de fogo”, completou o especialista.
No ano passado, o Pantanal de MS e MT perdeu mais de 411 mil hectares em junho por conta de incêndios, segundo o MapBiomas. Este ano, a previsão é mais otimista. O Climatempo aponta possibilidade de nova chuva para o próximo domingo (14), com 64% de chance e previsão de 5 mm em Corumbá.
Além da proteção ao Pantanal, as chuvas também beneficiaram a safrinha de milho. Iguatemi registrou 25 mm e Dourados, 16 mm. Em Chapadão do Sul e Costa Rica, importantes polos agrícolas do norte do Estado, o Inmet registrou 20 e 16 mm, respectivamente. “Essas chuvas garantem o desenvolvimento da lavoura que ainda precisava de umidade”, disse um técnico agrícola da região.
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