Campo Grande foi oficialmente escolhida como cidade-sede da 15ª Reunião da Conferência das Partes (COP-15) da Convenção sobre a Conservação de Espécies Migratórias de Animais Silvestres (CMS), promovida pela ONU. O evento será realizado entre os dias 23 e 29 de março de 2026 e reunirá representantes de governos, cientistas, comunidades tradicionais e organizações da sociedade civil do mundo todo para debater estratégias de preservação da biodiversidade global.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26) pelo governo federal em conjunto com o Secretariado da CMS, destacando Campo Grande como um centro estratégico para discussões ambientais, por estar localizada próxima ao Pantanal, um dos ecossistemas mais ricos em biodiversidade do planeta.
A COP-15 da CMS irá discutir temas essenciais como:
• Proteção de espécies migratórias e inclusão de novas espécies ameaçadas na convenção;
• Combate à caça ilegal, à destruição de habitats e ao comércio predatório;
• Ampliação de áreas protegidas e fortalecimento da conectividade ecológica;
• Avanço no Plano Estratégico de Samarcanda (2024–2032);
• Discussão sobre impactos das mudanças climáticas, poluição e espécies invasoras;
• Implementação de ações concretas para proteção de espécies como a onça-pintada, por meio da CMS Jaguar Initiative.
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, comemorou a escolha. “Sediar a COP-15 é um reconhecimento do protagonismo brasileiro e de Campo Grande como importante agente na preservação da fauna migratória. Nossa missão será garantir que esse encontro deixe um legado positivo para as políticas ambientais locais e globais”, declarou.
A diretora-presidente da Planurb, Berenice Maria Jacob Domingues, também celebrou a conquista: “Campo Grande se destaca por sua biodiversidade e seu cuidado com o meio ambiente. Temos trabalhado fortemente no enfrentamento às mudanças climáticas e na promoção de uma cidade mais sustentável.”
A realização da COP-15 em Campo Grande marca um importante passo para consolidar a cidade como polo de debates ambientais globais e amplia sua visibilidade na agenda internacional de conservação da biodiversidade.