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Cotidiano Sexta-feira, 07 de Janeiro de 2022, 08:55 - A | A

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Greve dos motoristas é adiada e passagem sobe para R$ 4,40

Mobilização pode acontecer dia 14 de janeiro caso não haja acordo

Elaine Silva
Capital News

 

Deurico/Capital News

Tarifa de ônibus sobe para R$ 3,95 e usuários reclamam de péssimas condições

Nova valor entra em vigor a partir do dia 14 de janeiro

Após reunião com o Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPTMS), a greve dos motoristas do transporte coletivo de Campo Grande, que estava marcada para começar nesta sexta-feira (7), foi adiada para o dia 14 de janeiro, caso não haja acordo. 

 

Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande (STTCU) decidiu pela greve em reivindicação a reajuste de 11,08%, que teria sido prometido pelo Consórcio, mas que foi retirado após a prefeitura limitar o reajuste do passe de ônibus a 5%.

 

Em relação adiamento da greve dos motoristas “o sindicato laboral entendeu nosso apelo de suspender a greve, até que se encerrem as negociações entre a prefeitura e o Consórcio, que continuarão em andamento no máximo até quinta que vem”, afirmou o presidente do Consórcio Guaicurus, João Resende. 

 

Ainda durante a reunião foi decido que a tarifa suba para R$ 4,40, o novo valor, com o reajuste de 5% autorizado pela prefeitura de Campo Grande, passa a valer a partir também do dia 14 de janeiro. 

 

Entenda o caso 

Motoristas do transporte coletivo de Campo Grande, iriam entrar em greve por tempo indeterminado, a partir desta sexta-feira (8), após ficarem dois anos sem reajuste salarial

 

De acordo com o presidente do sindicato, Demétrio Freitas a decisão foi tomada após o descumprimento de acordo feito com o Consórcio Guaicurus em novembro de 2021, onde previa reajuste salarial de 17% e que posteriormente foi alterado para 11,8%, equivalente a inflação, sob a alegação de que não havia ocorrido reajuste na tarifa, atribuindo ainda a demora a prefeitura de Campo Grande. 

 

A decisão aconteceu na manhã desta segunda-feira (3), em assembleia em frente ao Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande (STTCU-CG). Serão pelo menos 70% das atividades paralisadas e 30% vão realizar os serviços essenciais. 

 

Reajuste da tarifa 

Tarifa de ônibus pode ter um reajuste de no máximo 5%, assim como de água e esgoto e do terminal rodoviário, em Campo Grande, de acordo com o decreto publicado nesta quarta-feira (29) no Diogrande. Em sua justificativa, o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), levou em conta que ainda estamos sobrevivendo aos efeitos da pandemia da covid-19. 

 

"Não vou acatar [reajuste] acima do índice da inflação. A inflação e o salário mínimo tiveram um ganho para o trabalhador comum, que é a grande maioria da nossa cidade, de 10.02, ora se eu quero a retomada econômica, se eu preciso dar para os mais vulneráveis uma condição de fôlego, após essa pandemia, nós fixamos qualquer reajuste em 50% do ganho que ele obteve, eu preservo o princípio da segurança jurídica dos contratos e do sim, ao trabalhador a margem de uma política fiscal justa e tributariamente adequada, por isso você que consome, por exemplo, água de um metro cúbico a 30 metros cúbicos, residem 80% dos usuários das águas guariroba, vai ter um aumento não de um R$ 1,30, como exigia a agência, mas sim de no máximo R$ 0,28 a R$0,30, na conta do campo-grandense. A tarifa de ônibus, a tarifa técnica determinada, chegou a um patamar de 5.20, e isso aceitando em até 5%, ela vai ter  um reajuste de no máximo R$0,20. 'Porque isso?' justamente por uma política que dê ao assalariado condições de ter ganho na majoração do seu salário mínimo, pelo menos de 50%", informou Marquinhos. 

 

Confira na íntegra vídeo do Consórcio Guaicurus sobre a greve e a tarifa

 

 

 

 

 

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