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Maio Laranja

Campanha mobiliza ações contra abuso infantil em Campo Grande

Atividades em Campo Grande incluem palestras, panfletagem e orientação em escolas e rodovias para incentivar denúncias e proteger crianças

Viviane Freitas
Capital News

A campanha Maio Laranja, voltada para a prevenção do abuso e exploração sexual infantil, já está em andamento em Campo Grande . Com o apoio de órgãos como o Conselho Tutelar, organizações sociais e forças de segurança, diversas ações têm sido realizadas, incluindo palestras em escolas e panfletagem em pontos estratégicos, como a BR-163. A conselheira tutelar Michele Pauline Dammann explicou que as ações começaram em abril e seguem durante todo o mês de maio, com foco em conscientizar a população e informar sobre como identificar e denunciar casos de abuso.

As atividades têm envolvido motoristas e caminhoneiros, com a orientação de que eles ajudem a identificar situações suspeitas de exploração sexual. “A gente ensina a criançada que elas têm que dizer não, que eles têm que saber identificar e se proteger”, destacou Michele. Ela também afirmou que, “quando as crianças aprendem a identificar e denunciar, a gente tem como chegar até o abusador e fazer o que tem que ser feito contra esse tipo de violência.”

Diversas entidades se uniram à campanha, incluindo o Grupo Rota X Moto Clube, que, pela primeira vez, participa das ações em Campo Grande. O coordenador João Queiroz ressaltou a importância da mobilização nas rodovias, onde motociclistas podem ajudar a espalhar a conscientização para regiões mais distantes. “A grande importância, principalmente na ação como essa, é que o motociclista vive na estrada, então a gente tem condição de levar isso, de difundir isso”, afirmou Queiroz.

Além das ações de conscientização, o dia 18 de maio marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, uma data escolhida em homenagem a uma vítima de abuso que sofreu um crime brutal em 1973. As denúncias podem ser feitas de forma anônima e gratuita pelo Disque 100 ou diretamente ao Conselho Tutelar local. Anna Caroline Kalache, conselheira tutelar, enfatizou a importância de espalhar a informação: “Através desse pedágio educativo a gente consegue alcançar [essas pessoas].”

 

 

 

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