Islamic Republic of Iran Broadcasting/BBC Reprodução Analistas enxergam recuo no conflito após ataque do Irã à bases dos EUA no Iraque

Após mísseis lançados contra bases dos EUA, Trump disse que 'está tudo bem' e Irã mostrou que reagiu à morte do general
Apesar do aumento da tensão no Oriente Médio, analistas de guerra internacionais avaliam que o ataque do Irã a duas bases aéreas dos EUA no Iraque como resposta ao ataque estado-unidense que matou o comandante da Guarda Revolucionária Iraniana Qasem Soleimani indica um recuo no conflito. Do lado dos EUA, Donald Trump deixou claro aos seus eleitores que não vai tolerar o avanço do terrorismo por parte das milícias do Irã e aliados, como ocorreu no governo democrata de Obama. Do outro lado, o regime iraniano pode mostrar à sua população que reagiu contra o grande inimigo. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou hoje a uma multidão em Teerã: "Ontem à noite, nós demos um tapa na cara deles". O povo respondeu com cantos de "morte aos Estados Unidos". O chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, que dias atrás chamou o ataque americano de "terrorismo" e "ato de guerra", disse agora no Twitter que o ataque às bases Al-Asad e Irbil foi um ato de legítima defesa seguindo leis internacionais. "Nós não estamos buscando escalada (dos conflitos) ou guerra, mas nos defenderemos contra qualquer agressão", escreveu em inglês. Trump, conhecido pelo estilo agressivo na rede social, publicou no Twitter após o ataque iraniano uma mensagem afirmando que "está tudo bem". Para o editor de Oriente Médio da BBC, Jeremy Bowen, o Irã tenta em sua diplomacia via Twitter "passar a bola" para os EUA em razão da disparidade militar entre os dois países. "Eles estão dizendo aos americanos: 'Agora é com vocês, se querem ou não escalar isso'." Leia mais aqui na BBC Brasil.
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