A Suzano, gigante da celulose, registrou a presença de uma onça-parda em uma de suas áreas de manejo de eucalipto em Ribas do Rio Pardo, por meio do Programa de Monitoramento da Fauna Silvestre em sua Unidade de Negócio Florestal (UNF) em Mato Grosso do Sul. “Além de ser um belo registro, trata-se de um forte indicativo de que nossas áreas florestais oferecem condições adequadas à presença de grandes predadores, evidenciando um ecossistema funcional e equilibrado”, disse Ana Luiza Reis Rosa Vaz, coordenadora de Sustentabilidade da empresa.
O monitoramento da fauna foi intensificado em maio na região de Ribas visando confirmar a ocorrência de espécies de anfíbios, aves, répteis e mamíferos de médio e grande porte nas áreas sob manejo da companhia. Esses grupos são considerados bioindicadores da qualidade ambiental, pois respondem de forma sensível a alterações no habitat. A atividade está sendo conduzida por consultores da Casa da Floresta Ambiental e contribui para o levantamento da riqueza e da abundância relativa das espécies, além de fornecer dados essenciais para a avaliação dos efeitos do manejo florestal sobre a biodiversidade.
Além do programa próprio de monitoramento da fauna, a Suzano também firmou uma parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) para a conservação do macaco-prego-do-papo-amarelo (Sapajus cay), espécie-chave do Cerrado. A iniciativa está sendo realizada na região de Três Lagoas (MS) e Ribas do Rio Pardo (MS) e envolve um estudo sobre o comportamento e distribuição do primata em fragmentos florestais da empresa. O projeto terá duração de dois anos e é coordenado pelo professor José Rímoli.
A empresa também mantém parceria com o Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS) para monitorar o comportamento do tatu-canastra (Priodontes maximus), maior tatu do mundo, em áreas da empresa no leste de Mato Grosso do Sul. O projeto “Canastras e Eucaliptos” começou em abril do ano passado e, desde julho, realiza trabalhos de campo com reconhecimento de área, identificação de vestígios e instalação de armadilhas fotográficas. A primeira captura do animal para monitoramento detalhado ocorreu neste ano, marcando um avanço nas estratégias de proteção da espécie.
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