Dados de buscas mostram quais modelos comerciais ganham destaque e reforçam a importância da identificação padronizada de produtos na etapa de comercialização
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O avanço do empreendedorismo no país tem ampliado a procura por informações práticas sobre abertura de negócios, especialmente no comércio. A combinação entre novos hábitos de consumo e oportunidades de atuação em nichos variados impulsiona essa onda, que se espalha por diferentes regiões e perfis de investimento.
Um estudo recente conduzido pela GS1 Brasil, organização promotora de padrões globais de identificação, como o código de barras, analisou as buscas dos usuários no Google Brasil ao longo dos últimos 12 meses.
O levantamento indica que o interesse por determinados tipos de lojas segue concentrado em segmentos ligados a moda, bem-estar, saúde e produtos de valor acessível – nichos que combinam alta demanda com possibilidades diversas de modelo de negócio.
Ranking das lojas mais buscadas pelos brasileiros
No topo das buscas, aparece “como abrir loja de roupas”. Tendências sazonais, produção local e facilidade de combinar a loja física com canais digitais tornam o segmento um dos mais procurados por novos empreendedores.
A segunda posição fica com “como abrir loja de suplementos”. Lojas especializadas em proteínas, vitaminas e produtos esportivos operam com mix amplo e exigem atenção às especificações de cada item, o que fortalece a percepção de profissionalização no segmento.
Em seguida, surge “como abrir loja de cosméticos”. A procura por produtos de beleza e cuidados pessoais continua em alta, movimentada por marcas nacionais consolidadas e pela popularização de rotinas de skincare e maquiagem.
O termo “como abrir loja de produtos naturais” também aparece em destaque. Grãos, chás, snacks saudáveis e itens voltados ao bem-estar seguem conquistando espaço nas rotinas urbanas. O crescimento dessa categoria acompanha a busca por hábitos mais equilibrados e por produtos que valorizam ingredientes naturais.
Outra tendência em ascensão é a busca por “como abrir loja de 10 reais”. O varejo de preço fixo se mantém forte pela sensação de economia e pela variedade de itens utilitários. O modelo exige atenção redobrada na seleção de fornecedores e no controle de margens, além de depender de alta rotatividade para manter a operação viável.
Fechando o ranking, aparece “como abrir loja de roupa infantil”, segmento estável e relevante pelas mudanças frequentes de tamanho e variedade de estilos, com fluxo de compra constante ao longo do ano.
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Juntos, esses seis segmentos desenham um panorama do interesse nacional por lojas que conciliam demanda consistente, possibilidade de diversificação e operação adaptável a diferentes estruturas.
Etapas essenciais para comercializar produtos no varejo
Independentemente do segmento escolhido, abrir uma loja exige a realização de etapas formais que estruturam o negócio e permitem sua atuação legal. A definição do modelo empresarial, o registro na Junta Comercial, a emissão do CNPJ e a inscrição estadual formam a etapa inicial desse processo.
Alvará de funcionamento, autorizações específicas e adequações sanitárias variam conforme a área de atuação, mas integram a rotina de abertura de empreendimentos no comércio.
A fase de comercialização dos produtos também pede organização. Escolha de fornecedores, definição do mix, estratégias de compra e reposição e padronização interna são etapas que sustentarão o funcionamento diário da loja. Sem esse alinhamento, erros de estoque e inconsistências fiscais podem comprometer a operação.
É nesse ponto que a identificação correta dos produtos se torna indispensável. O código de barras permite registrar, controlar entrada e saída de itens e integrar o sistema de vendas ao estoque. Sem ele, a comercialização formal de produtos não avança, e processos como emissão de notas fiscais e conferências de reposição ficam inviáveis.
Esse cuidado está diretamente ligado ao Cadastro Nacional de Produtos, base que organiza as informações dos itens comercializados e garante controle e registro de maneira confiável dos seus produtos. Para qualquer loja, este cadastro é a fonte segura de dados de produtos, cadastrados pelo proprietário da marca do produto.
A atuação da GS1 Brasil tem papel essencial nesse processo. Ao fornecer os padrões globais de identificação mais utilizados pelo comércio, contribui para a padronização dos códigos, a clareza das informações de cada item e a integração de sistemas entre fornecedores, lojistas e distribuidores.
Com o interesse crescente por diferentes modelos de loja, compreender as etapas formais e os requisitos para comercializar produtos tornou-se parte indispensável do planejamento. A combinação entre análise de tendências de mercado, organização interna e padronização dos itens comercializados define os rumos de quem projeta ingressar no varejo brasileiro.
