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Educação e Carreira Domingo, 09 de Novembro de 2025, 16:44 - A | A

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Coluna Educação e Carreira

Pequenas atitudes que transformam sua relação com o dinheiro

Por Thais Hott

Da coluna Educação e Carreira
Artigo de responsabilidade do autor

Saiba como melhorar sua vida financeira, de forma natural e disciplinada, a partir de métodos realistas

Daenin Arnee/iStock

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A forma como nos relacionamos com o dinheiro é um dos aspectos mais importantes da vida moderna e, ao mesmo tempo, um dos mais negligenciados. Para muitos brasileiros, lidar com finanças pessoais ainda é um desafio que mistura ansiedade, falta de planejamento e “crenças negativas” sobre o dinheiro.

Especialistas em educação financeira afirmam que pequenas atitudes diárias podem fazer uma grande diferença na forma como cada pessoa enxerga, usa e multiplica seus recursos. Mais do que planilhas e números, a mudança começa com uma nova mentalidade: entender o dinheiro como um aliado, e não como um problema.

Hábitos simples como registrar gastos, estabelecer metas e reservar uma parte do orçamento para emergências podem transformar completamente o modo como lidamos com o consumo. O primeiro passo é reconhecer que a relação com o dinheiro envolve propósito.

A maneira como gastamos revela muito sobre nossas prioridades, e é por isso que mudar esse relacionamento exige consciência e disciplina.

Como mudar a relação com o dinheiro?

Transformar o relacionamento com as finanças não depende de mudanças radicais, mas, sim, de consistência. Uma boa estratégia é começar pela organização. Ter clareza sobre quanto se ganha, quanto se gasta e para onde o dinheiro está indo permite tomar decisões mais conscientes.

Aplicativos de finanças pessoais, planilhas e anotações manuais ajudam a identificar padrões de consumo e corrigir excessos. Outra atitude essencial é aprender a diferenciar desejo de necessidade. Muitas compras por impulso são motivadas por fatores emocionais, e, em sua maioria, não trazem nenhum benefício imediato.

Além disso, é importante definir metas financeiras realistas. Economizar para uma viagem, quitar dívidas ou montar uma reserva de emergência são objetivos tangíveis que fortalecem a sensação de controle e motivam o comportamento de poupar.

Nesse contexto, também vale refletir sobre o futuro e adotar instrumentos de investimento de longo prazo, como a previdência privada, que pode complementar a renda e oferecer mais segurança financeira nos anos seguintes.

Por que é importante reestruturar essa relação?

Ter uma boa relação com o dinheiro não significa ser obcecado por economizar, mas, sim, saber usá-lo de forma estratégica e consciente. Pessoas financeiramente equilibradas tendem a ter mais tranquilidade emocional, fazem escolhas com base em prioridades reais e constroem um estilo de vida mais sustentável.

A educação financeira deve ser vista como um processo contínuo. A cada nova fase da vida (mudança de emprego, casamento, chegada de filhos, etc.), surgem novas demandas e responsabilidades. Reavaliar o orçamento periodicamente e ajustar os hábitos de consumo são pontos fundamentais para manter estabilidade e crescimento.

Reestruturar o relacionamento com as finanças também ajuda a romper ciclos de endividamento e ansiedade. Cuidar do dinheiro é, em última análise, cuidar de si mesmo. Isso envolve cultivar hábitos saudáveis, como evitar comparações, valorizar o planejamento e enxergar o consumo como ferramenta de qualidade de vida, e não como forma de status.

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