Uma comissão de professores está neste momento na Câmara Municipal de Vereadores de Campo Grande para reivindicar não apenas o aumento de salário, mas as melhores condições de trabalho dentro das escolas, além da redução do número de alunos na sala de aula para melhorar as condições de ensino.
Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), após assembleia geral ontem à tarde (27), os professores da rede municipal de ensino rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelo prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) de incorporação de 100% da regência de classe ao salário base em maio, o que corresponde a um reajuste mínimo de 6,5%, mais 3% de reajuste linear em outubro.
Ainda segundo a assessoria, os profissionais da educação insistem na contraproposta de incorporação de 100% da regência e um reajuste linear de 10%. Ontem, o prefeito mandou o projeto oferecido aos professores para ser votado na Casa de Leis, o que deve ocorrer ainda hoje. “A meta da classe é atingir até o próximo ano salário de R$ 1.187,00 com a carga horária de 20 horas. Atualmente, o salário é de R$ 652,49 por 20 horas de trabalho”, explica a assessora.
Por Gilmar Hernandes e Valquíria Oriqui - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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