Em evento de entrega de viaturas policiais aos municípios do Mato Grosso do Sul na manhã desta segunda-feira (16) pelo governador André Puccinelli (PMDB), o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB) foi convidado a discursar em nome dos prefeitos. Durante sua fala ele fez um ‘desabafo’ quanto à situação dos municípios, dirigida ao governo federal e aos parlamentares sul-mato-grossenses.
Com relação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) a crítica foi na falta de harmonia e rapidez que havia no governo Lula e aos deputados para uma maior participação e apoio aos prefeitos. Na campanha presidencial, o prefeito não poupou elogios a então candidata petista.
Trad falou da complicação e demora em liberação dos recursos ‘garimpados’ e principalmente já contratados pelas prefeituras. Ele disse que os chefes dos executivos municipais não podem aceitar a situação e devem ser mais ‘cobradores’ em relação ao governo em Brasília e para com os parlamentares de MS, na entrada mais efetiva da resolução das liberações e busca de verbas.
“Não podemos aceitar a situação que estamos passando, do contingencionamento das verbas já contratadas pelas prefeituras, tem que ir nos gabinetes e convencer os parlamentares que os municípios estão precisando daquilo. Não é só jogo e porque quer dinheiro a toa”, disse.
Dificuldades
O prefeito completou dizendo que, quando a emenda sai, passa por votação, vai ao Ministro para verificar os critérios técnicos e quando chega, as pessoas e a imprensa só quer saber se conseguiu e já quando vai terminar a obra, mas não quer saber de todo o caminho que foi e ainda tem que percorrer com o dinheiro.

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Foto: Deurico/Capital News
“A imprensa quer saber quando vai terminar e não se vai começar, assim fica em situação difícil. Os caminhos são longos e difíceis até mesmo depois de suposta liberação de verbas. E com isso o pau acaba comendo em cima da minha mãe e dos outros prefeitos”, desbafou.
Trad, falou a Geraldo Resende, que estava presente, que tudo isso tem que ser encarado com mais intensidade e eles em Brasília, no caso dos cortes que estão sendo feitos, ver para se cortar outras coisas que não foram ainda contratadas. "Assim já era um bom começo para se melhorar a situação", dclarou.
“Vai medir a popularidade dos prefeitos, quem aguenta às pauladas com os prefeitos. Com isso lembro da relação harmonioza no governo Lula e que deveria ter continuidade e não esta havendo”, discursou Trad..
Resposta
Geraldo respondeu, que era para acompanhá-lo pois 10h tinha uma reunião com a Caixa Economica Fedeal e que o prefeito cobre com a mesma veemência do momento para mostrar aos responsáveis no banco a situação da prefeitura.
Ele lembrou que o governo já entregou os restos apagar de 2007 e 2008, pedindo aos prefeitos que não atrasem os processo de licitação e exigência, pois tudo que se consegue em Brasília é bastante penoso para os deputados também.

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Foto: Deurico/Capital News
Por Lúcio Borges e Wendell Reis - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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