Tropa com 800 soldados do Centro-Oeste embarca em agosto para o Haiti em missão de paz

Jefferson Gonçalves - Capital News

Cerca de 800 soldados participaram da solenidade de formatura dos militares que embarcarão para a missão de paz no Haiti. De acordo com o Comando Militar do Oeste (CMO), os militares pertencem a quartéis de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal. Cerca de 100 soldados são de Campo Grande. A cerimônia de formatura foi na manhã desta sexta-feira (30), na Praça do Rádio Clube, centro da Capital.

Os soldados embarcarão em agosto, para a cidade de Porto Príncipe, capital do Haiti, onde ficarão seis meses auxiliando a população do país da América Central, principalmente, após os estragos provocados pelo terremoto ocorrido em 12 de janeiro deste ano, que devastou a península.

De acordo com o CMO, os soldados ajudarão nas missões humanitárias para auxiliar as pessoas desamparadas e também na segurança, já que o país é dominado por milícias criminosas.

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Para o comandante do CMO, general de Exército Renato Ferrarezzi, as tropas estão aptas para as missões humanitárias e de segurança em Porto Príncipe
Foto: Deurico/Capital News

Para o general de Exército Renato Ferrarezzi, comandante-geral do CMO, o envio das tropas é uma resposta à sociedade sobre o investimento militar. “A tropa passou por seis meses de treinamento e irá para o Haiti preparada para as suas missões humanitárias. É a função do exército ajudar nessas causas para garantir a segurança e o bem estar da sociedade”, comenta.

Esta é a 13ª tropa de Mato Grosso do Sul encaminhada para o Haiti desde 2004, quando foi assinado o acordo ente Brasil e as forças humanitárias da Organização das Nações Unidas (ONU).

A Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti é de paz e foi criada pelo Conselho de Segurança da ONU em 30 de abril de 2004 para restaurar a ordem no Haiti, após um período de insurgência e a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide. Os objetivos da missão são, principalmente: estabilizar o país, pacificar e desarmar grupos guerrilheiros e rebeldes, promover eleições livres e informadas e formar o desenvolvimento institucional e econômico do Haiti.

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