Temendo uma possível revolta dos torcedores do Operário Futebol Clube nesta manhã, o atual presidente do clube, Antônio Vieira, teve que sair do local de votação, o Clube Libanês, às escondidas. Na manhã desta terça-feira (26), à partir das 7 horas, estava programada a eleição da nova diretoria do time, que até então só possuía uma chapa como concorrente, a do atual presidente do clube Antônio Vieira.
Revoltados com a atual gestão do clube, vários torcedores compareceram esta manhã para protestar contra a eleição. Cartazes foram colocados em frente ao Clube Libanês, pedindo a saída do presidente do Operário e do atual presidente da Federação de Futebol de mato Grosso do Sul, Francisco Cezário de Oliveira.
De acordo com o torcedor e membro da “Garra Operariana”, Américo Ferreira, a convocação para a eleição foi feita de modo ilegal. “Não houve o respeito pelo estatuto. Era necessário um cumprimento de prazos para fazer esta eleição. Nenhum sócio foi avisado a tempo e aqueles que foram não conseguiram participar do processo de eleição, por que ninguém encontrava o presidente, para poder legalizar a sua situação com o clube” disse Américo.

O torcedor Américo Ferreira esteve a frente do protesto dos torcedores do Operário Futebol Clube na manhã desta terça
Foto: Nadia Nadalon/Capital News
Decididos a interromper a suposta eleição que ocorria dentro do Clube Libanês, que estava com as portas fechadas para a entrada de torcedores. Por volta das 8h30, funcionários do clube se pronunciaram à imprensa, onde informaram que a eleição havia sido cancelada e o presidente do Operário já havia se retirado do local.
“Alguns membros do conselho estavam temendo problemas e como não havia segurança, decidimos cancelar a votação no Clube Libanês” disse o representante da administração do clube, João Mario Moreira dos Santos, que afirmou não ter ocorrido qualquer eleição durante a manhã. Segundo Santos, nenhum conselheiro do clube ou o próprio presidente, comentou sobre uma nova data ou se as eleições prosseguiriam ainda nesta terça-feira.
Por Jefferson Gonçalves - Capital News
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Rosa Melgaço 26/01/2010
Que vergonha de ser operariana! Cadê o MPF que não acaba com essas torcidas organizadas de nível agressivo. Rícidula, a atitude desses integrantes, agem como um bando de desinformados.
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