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Saúde Sábado, 28 de Setembro de 2013, 08:09 - A | A

Sábado, 28 de Setembro de 2013, 08h:09 - A | A

Ônibus da Saúde estaciona em Bandeirantes neste sábado

Lucas Junot - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Bandeirantes, município distante 100 km de Campo Grande, recebe neste sábado (28), o “Ônibus da Saúde”. A maior estrutura de prevenção ao câncer do país estará estacionada, a partir das 7 horas, em frente à Praça Central do município.

Equipado com uma superestrutura que inclui sala de exames ginecológicos, sala de mamografia, consultório médico e centro para pequenas cirurgias, o ônibus percorre o interior do Estado levando uma experiente equipe de médicos. Quando diagnosticado no início, a doença tem maiores chances de cura. Além de identificar possíveis indícios de câncer, o atendimento no ônibus também se mostra importante por formalizar uma parceria entre o programa e o município, onde o paciente tem garantido o atendimento continuado caso apresente algum sintoma.

O câncer do colo de útero é o segundo mais comum em mulheres no Brasil. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram cerca de 18.000 casos novos de câncer no Brasil em 2010. No mundo ocorrem cerca de meio milhão de casos novos por ano, com mais de 230 mil mortes.

Viabilizador do programa o presidente da Caixa dos Servidores, Ricardo Ayache, explica que a prevenção é o melhor caminho para evitar esse mal. “A Cassems insiste na prevenção porque o câncer de colo de útero é uma doença silenciosa, sem sintomas nas fases iniciais”, disse Ayache, salientando que se detectado a doença na fase inicial o tratamento é totalmente eficiente, impedindo o desenvolvimento do câncer. “É muito importante realizar o exame anualmente”.

De acordo com a diretora de Assistência à Saúde da Caixa dos Servidores, Maria Auxiliadora Budib, os pacientes são todos agendados previamente pela equipe da Cassems e pelo Sistema Único de Saúde (SUS) municipal, que realiza uma triagem em mulheres com atrasos em seus exames. “Nós listamos todas as beneficiárias que não realizam exames preventivos e selecionamos os casos mais críticos. Existem episódios de beneficiárias com atraso de mais de dez anos”, explica Budib.
 

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