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Rural Quarta-feira, 29 de Fevereiro de 2012, 09:10 - A | A

Quarta-feira, 29 de Fevereiro de 2012, 09h:10 - A | A

TJ derruba liminar e Maia apela ao bom senso

Lúcio Borges - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Como publicamos no último sábado (25): a polêmica sobre a liberação do parque de exposição Laucídio Coelho foi resolvida com a liminar concedida na sexta-feira (24) que autorizava a realização de shows, ou continuaria, agora com mais uma instância, o Poder Judiciário envolvido. O fato é que nesta terça-feira (28) continuou, pois o Tribunal de Justiça de MS, derrubou a liminar e retornou com a proibição.
O problema, assim novamente é notícia em toda a imprensa do Estado. Nesta manhã de quarta-feira (29) o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, falou no programa Tribuna Livre da rádio Capital FM, sobre a pendência judicial e grande problema econômico que provocará sem a realização da Expogrande.

Maia relembrou o que aconteceu antes e após a assinatura do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre a entidade e o MPE (Ministério Público Estadual). "Logo que assumi a associação fui chamado pelo dr. Raslan - promotor do MPE Alexandre Raslan - que me comunicou que o cidadão Poppi -Waldemir Poppi, presidente da Associação de Moradores do bairro Jockey Club - entrou com representação e que tínhamos que resolver o problema no interiror do parque. E eu também concordei, pois tinha mesmo boate, aluguel demasiado para todo tipo de shows e fechamos tudo, a boate Tozen e o bar Barcelona, acabamos com o Moto Rowd e com os shows de zerinho de carro", apontou.

Contudo, Maia frisou que também ficou acertado que não se cortaria tudo de uma só vez. "Nós acertamos com o promotor que teria duas vezes por mês teria shows, com os devidos cuidados. Mas 60 dias antes da Expogrande em 2011, entraram na Justiça e iniciou aquele imbróglio, que se contornou e agora retornou pior ainda. Tinha uma grade de shows fechadas com R$ 2 milhões, saiu a Lei que o prefeito veto", lembrou.

Questões de bom senso a ser pensadas

O presidente argumentou que saiu a exigência de licenciamento ambiental e nós argumentamos que "se havia banheiros químicos, limpa fosse e é vistoriado pelo Mapa para que não se tenha qualquer coisa sanitária, uma área de 140 hectares e somente 15 hec são ocupados, não haveria uma exigência urgente", disse
Já quanto a questão do som, de que a população não queria, ele disse que não é verdade. "Temos a pesquisa que entre 70 a 80% dos moradores da região quer. A juventude da cidade aponta que é o único local bom. A questão, todas essas coisas tem que ser colocada em peso. Tinta de mais borra a escrita e tinta de menos não aponta nada.Eu só quero como presidente de uma entidade histórica de realizar um evento único e que gera renda e emprego. Diversos ambulantes vendem, a moçada sai para comprar roupa no comércio", justificou.
Maia relatou que ontem iria anunciar a grade de show, mas que por cautela, parecia que estava adivinhando que não seria prudente. "Iríamos falar que 2012 estava bombando. Teríamos o Gustavo Lima, Eduardo Costa, Luan Santana, Paula Fernandes, Vitor e Leo, Patati e Patata, Fernandinho da música gospel. A Expogrande traria mais gente que a Copa do Mundo. São R$ 150 milhões e uma vez por ano, imagina se fosse medir o som no Carnaval do Rio e da Bahia", alegou.

O representante acusou novamente a prefeitura sobre dois pesos e duas medidas. "Liberou o show de musica internacional no Jockey Club. Em CG não tem licenciamento ambiental em lugar nenhum, a Feira não tem, a cidade do Papai Noel. O bom senso, a eleição chega e população vai analisar isto. É uma economia do pecuarista e da dona Maria do churrus, do Antonio. Só não realizamos em 1943 por causa do Riteler e agora por essa questão", criticou.

"O associado pensa igual ao cidadão, a Expogrande não pertence a Acrissul, mas é um patrimonio cultural da cidade, é da população, da história. A UCE nos procurou para fazer passeata", disse.
"Sabemos que o progresso está chegando, que o grande condomineo está la, e sabemos de tudo, mas tem que ser paulatino e vai aos poucos acabando. E se a prefeitura ou a cidade quer resolver o problema que se construa um parque. É falta de inteligência, bom senso, de sensatez. Nós queremos paz, queremos realizar nosso trabalho e continuar a história. Estamos tranquilo

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Dom Molina 01/03/2012

Maia, faça uma Expogrande beneficente, para calar a boca de muitos que dizem que vc só esta atras da grana. confiamos em sua administração meu amigo.

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1 comentários


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