O diretor técnico das áreas de milho e carne da divisão de consultoria de Safras & Mercado, Paulo Molinari, fez uma palestra sobre custo de produção, abordando desde a importância do criador conhecer a fundo os custos reais até o adequado gerenciamento deste item considerando as oscilações de preços dos insumos, da oferta e demanda da carne e margem de lucro.
O tema “Micotoxinas – qualidade da matéria-prima” foi abordado por Carlos Augusto Mallmann, médico veterinário e professor-doutor do Laboratório de Análises Micotoxicológicas (Lamic) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM-RS). O laboratório é referência nacional na área em que atua, que é o controle de grãos, tecidos animais e laticínios para verificação da presença de toxinas.
As micotoxinas provêm de fungos que se desenvolvem no milho e farelos dependendo de fatores biológicos ou ambientais nas etapas da colheita, armazenagem ou distribuição. Essas substâncias podem provocar intoxicações nos animais e seres humanos que consomem o alimento contaminado. Entre os fungos de maior importância estão o Aspergillus flavus, A.parasiticus e Fusarium sp.
Nos suínos o sistema imunológico é afetado e os sinais podem ser percebidos quando há recusa da ração e perda de peso. Podem ocorrer danos renais, edema pulmonar e síndrome nervosa. Os animais jovens são, em geral, mais suscetíveis à intoxicação e as aves também são muito afetadas. A aflatoxicose é uma das doenças causadas por micotoxina que provoca abortos e até a morte dos animais.
Qualidade
O professor Mallmann explica que a principal forma de evitar o problema é garantindo a qualidade dos grãos e das rações. E essa qualidade depende, fundamentalmente, do controle da temperatura, umidade e condições de armazenamento. Umidade alta favorece a proliferação do fungo e a produção de toxinas.
Mallmann é co-autor do livro “Micotoxinas e Micotoxicoses em Suínos”, juntamente com o médico veterinário Paulo Dilkin, também professor da UFSM. O livro descreve as experiências práticas dos veterinários e se baseia em resultados de pesquisas publicadas pela comunidade científica internacional. As informações são da assessoria de imprensa do evento. (Fonte: Agrolink)
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