No entanto, ele ressaltou que o bom desempenho do PIB não significa aumento de rentabilidade para o produtor rural, entre outros fatores pelo aumento do preço dos insumos, que foi de 75% nos últimos 12 meses. “No cômputo do cálculo do PIB não estão incluídos esses aumentos de custo de produção que os produtores têm enfrentado”. Na avaliação de Ricardo Cotta, outro fator que contribui para corroer a renda do produtor é a queda do dólar em relação ao real. “Vivemos um cenário internacional bom e os preços lá fora infelizmente não são repassados aos produtores”.
Outro gargalo a ser superado, segundo o superintendente técnico da CNA, é a deficiência portuária. Para ele, com a falta de investimentos, não haverá como fazer escoamento dos grãos no futuro, uma vez que a produção tende a aumentar. “Há deficiência porque o Governo trava os investimentos do setor privado nos portos”, criticou.
Cotta também defendeu o fim da cobrança de impostos sobre matérias-primas usadas na fabricação, principalmente, de fertilizantes. Em sua opinião, uma das taxas que precisam ser zeradas é o Adicional de Frete para a Renovação do Fundo da Marinha Mercante (ARFMM), que é de 25% sobre o frete de importação de longa distância. (Fonte: Agência CNA)
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