Mato Grosso do Sul registra a quarta menor taxa de desocupação do Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) divulgada nesta quinta-feira (16). No 1º trimestre de 2025, o estado contabilizou 1 milhão de pessoas empregadas, sendo 708 mil no setor privado, 206 mil no público e 92 mil trabalhadores domésticos.
A taxa de desocupação no período foi de 4,0%, um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Mesmo assim, o estado mantém sua posição no ranking nacional, atrás apenas de Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso. “Campo Grande ocupa a 6ª colocação entre as capitais do país”, destacou o levantamento.
O estudo também aponta estabilidade no número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado, estimado em 148 mil, assim como na quantidade de empregados com carteira. No setor público, os dados indicam estabilidade tanto entre servidores com carteira quanto entre militares e funcionários estatutários. O mesmo padrão foi observado entre os trabalhadores domésticos.
Quanto ao rendimento médio do trabalho principal, Mato Grosso do Sul ocupa a 8ª posição nacional, com média mensal de R$ 3.521,00. “O rendimento apresenta estabilidade em comparação ao trimestre anterior e ao mesmo período do ano passado”, afirmou o levantamento. A pesquisa revela ainda que homens recebem em média R$ 3.988,00, enquanto mulheres ganham R$ 3.106,00, uma diferença de 22,1%. Por raça, pessoas brancas têm rendimento médio de R$ 4.503,00, contra R$ 3.050,00 das pessoas parda
