Produtor, frigorífico, varejo, trading e analista de mercado estarão reunidos em um mesmo evento para discutir a “Cadeia Produtiva da Carne Bovina: da Produção a Comercialização”. O encontro acontece dia 22 de maio, das 8 às 18 horas, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande.
Promovido pela Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Novilho Precoce, o objetivo é que cada elo da cadeia produtiva apresente uma visão do seu negócio com detalhamento dos problemas enfrentados na rotina diária. Ao mesmo tempo, cada setor deverá apresentar sugestões de melhoria no relacionamento com os outros elos da cadeia produtiva. Segundo o presidente da Associação, Nedson Rodrigues, “é importante trocar conhecimento; assim poderemos propor soluções que possam trazer benefícios e melhorar a organização da cadeia da carne”.
Aberto a produtores, técnicos, representantes dos governos federal e estadual, além dos segmentos envolvidos, a Novilho Precoce MS propõe uma discussão sobre os entraves que dificultam a comercialização do produto pecuário e busca alinhavar possíveis alternativas que possam contornar os gargalos do setor.
Os resultados deste evento serão resumidos em um documento a ser encaminhado a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo (Seprotur) de modo a contribuir na tomada de decisões por parte da política pública estadual.
São parceiros do evento o Grupo Carrefour e os frigoríficos Bertin, Peri e Navicarnes. O seminário conta com o apoio do governo do Estado, através da Seprotur, Embrapa Gado de Corte, Alvorada Produtos Agropecuários, Sementes Ponto Alto, Suplementar Nutrição Animal e Hotel Exceler.
Sobre o Novilho Precoce MS
A Associação foi criada em julho de 1998 por um grupo de pecuaristas que resolveram se unir em prol de um produto comum que possuíam: o novilho precoce. Atualmente, fazem parte da associação 210 pecuaristas com um rebanho estimado em 200 mil cabeças.
Há 11 anos uma aliança mercadológica entre a associação, frigorífico e varejo (Carrefour – Programa Garantia de Origem/G.O) permite aos produtores receber um “plus” por seus animais. Resumidamente o sistema funciona da seguinte forma: quanto mais pesado e jovem for o animal, maior a bonificação.
A associação fechou 2008 com um abate de 39.425 animais, negócio que somou no bolso dos associados próximo de R$ 40 milhões. Embora o volume de abate tenha sido inferior aos últimos anos o índice de eficiência chegou a 92% superando a média histórica do programa