A previsão é de que a obra seja concluída em março, e inaugurada junto ao início da Expogrande 2008. De acordo com o presidente da Acrissul, Laucídio Coelho Neto, o recinto será um local onde o setor agropecuário acompanhará a evolução tecnológica do mundo. “A tecnologia é muito importante e temos que acompanhar isso para fazer uma pecuária com maior qualidade e rapidez, como exige o mercado”, avalia.
Nesse sentido, a idéia é que o local, que comporta 1,2 mil pessoas, se transforme em um ponto de encontro e evolução do agronegócio, agregando valor à comercialização, através do desenvolvimento de tecnologias que possam valorizar a produção. O recinto será sede de palestras, reuniões, cursos, leilões e ações voltadas ao setor.
Para a secretária de produção do Estado (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, além de apresentar o novo, o Centro será também uma oportunidade de corrigir deficiências do setor. “Aqui poderemos concentrar tudo que o produtor precisa e melhorar pontos que são primordiais como a gestão da propriedade e de risco sanitário”, disse.
Depois de uma longa batalha, e vitoriosa, com o reconhecimento de Mato Grosso do Sul como zona livre de febre aftosa com vacinação, o governador do Estado, André Puccinelli, que esteve presente na solenidade, elogiou o trabalho das entidades ligadas ao setor na recuperação do título e destacou que o Centro é mais uma prova de que a união da classe é o que tem trazido tanto sucesso no desenvolvimento do agronegócio.
Segundo ele, a diversificação, incentivada por todas as entidades de classe e praticada pelos produtores rurais de Mato Grosso do Sul, tem dado grande apoio a economia do Estado, frente às crises enfrentadas pela pecuária. “Tem gente que me diz que devemos deixar o binômio boi-soja, mas eu digo que temos que agregar ao binômio, com florestas, cana, e outras atividades, garantindo mais renda”, disse. “Vamos nos tornar referência em muitas atividades, inclusive liderando as exportações de carne tanto em quantidade como qualidade”, completou.
Conforme o presidente da Câmara de Vereadores, Edil Albuquerque, que no evento esteve representando o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, o setor produtivo, que é considerado base econômica do Estado, é também um grande gerador de renda para o município. “A classe produtora tem feito muito pela sociedade de Campo Grande, tanto que nos tornamos a Capital da pecuária”, disse, destacando a importância da colocação de um espaço representativo como o Centro na cidade, tornando Campo Grande referência na atualização e informação do homem do campo.
E a referência não será apenas estadual, mas também nacional. O Mapa, um dos participantes do convênio liberou R$ 500 mil para a primeira etapa e, segundo o representante da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do ministério, Helinton José Rocha, mais R$ 500 mil estão em negociação para serem liberados no início de 2008. “Vemos nessa idéia uma oportunidade de fortalecer a comercialização, agregar valor à produção e apoiar projetos de interesse coletivo no sentido de profissionalizar a comercialização, já que a produção de Mato Grosso do Sul já é profissionalizada”, disse.
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