Acervo pessoal
Bob com seu crachá de gerente antes de perdê-lo
Imagine só trabalhar num local onde você dorme à vontade, come e bebe a hora que quer, recebe carinho e ainda tem cargo de gerência? Sim! acredite, é possível e quem tem direito a tudo isso é o Bob. O dono dessas regalias tem quatro patas, pelo sedoso e um focinho lindo de dar inveja, o bichano é o gato mais cobiçado do pedaço.
Acervo pessoal
Patinha Fofinha? Temos!
Há oito anos o animal se tornou sensação no pet shop onde trabalha, o local fica no bairro Taveirópolis, em Campo Grande. Ele foi adotado pela Cléo Coelho, aposentada atendente do local e pensa numa pessoa apaixonada pelo bichinho? Ah! E ai de quem se atrever a roubá-lo.
"Ele estava com muita sarna e bem debilitado"
Ela fala que quando ele chegou era um “bebê” e até hoje se lembra exatamente como foi a sua chegada até lá. “O Bob chegou no dia 10 de janeiro de 2014, foi um barbeiro que o encontrou. Ele estava com muita sarna e bem debilitado”, relembra.
Foram meses de internação até o gatinho ficar 100% recuperado e quando cresceu logo ganhou espaço e a simpatia dos clientes. E que simpatia hein! Cléo fala que foi tanta que de cargo de estoquista passou a gerente e com direito a chachá, “sim, ele começou por baixo”, acrescenta dona brincando sobre ele.
"Pedi imediatamente para ela devolver meu gato"
Ela fala que por conta desse jeito adorável, Bob chegou a ser sequestrado duas vezes, numa delas, por uma cliente que achou bonitinho ele de roupa. “Ela ainda me ligou perguntando qual era a ração que ele comia. Pedi imediatamente para ela devolver meu gato”, relembra.
Acervo pessoal
A espera de um cliente que lhe dê ração
Por causa disso, mesmo com o guarda roupa com cerca de 20 peças, Cléo deixa o menino a vontade, nem o crachá ele quer usar. Sim, ele tem o direito de escolher, afinal são anos de serviço né? Já ganhou a confiança dos patrões. São oito anos de emprego fixo com direito a quadro na parede ao lado do gerente anterior que faleceu pouco antes da chegada do Bob. Cléo adora contar as histórias do gato e quer que o mesmo ainda viva muitos anos.
Bob é tranquilo e adora receber carinho dos clientes, mas só na cabeça, na barriguinha, morde. Ah! E quando quer ração, Cléo conta que ele tem o “jeito dele” de pedir e há de quem não atende. “O cliente chega no balcão para pagar o que comprou e ele sobe na sequência. A forma que ele encontra para pedir a comida é roçando o cliente, se cliente não coloca a ração no pote, ele morde” brinca.
Acervo pessoal
Água parada? Jamais! Bob toma água fresquinha
Acervo pessoal
Bob tirando uma sesta pós almoço
Acervo pessoal
São oito anos de emprego fixo com direito a quadro na parede
