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Política Segunda-feira, 07 de Dezembro de 2015, 16:38 - A | A

Segunda-feira, 07 de Dezembro de 2015, 16h:38 - A | A

Operação Coffe Break

Relatório de 245 páginas traz novidades para a investigação da Operação Coffe Break

Ao todo, são 19 pessoas, além de mais cinco com indícios de participação no esquema

Juliana Vilas Boas
Capital News

A. Ramos/Capital News

Gaeco afirma que novos nomes foram citados pelos envolvidos em depoimentos

De acordo com o promotor Marcos Alex Vera, haverá novidades e nomes surpresas

O relatório com mais de 245 páginas sobre a investigação da Operação Coffe Break foi entregue na última sexta-feira (4), sem revelar nomes, mas trazendo informações novas como a implicação de 11 vereadores e não 9 os primeiros relatórios apontavam.

Depois de quatro de meses de investigação, o procurador-chefe do Ministério Público Estadual (MPE), Humberto de Mattos Brites entregou o relatório do Gaeco sobre a Operação Coffe Break, que investigou um suposto esquema para cassar o prefeito Alcides Bernal (PP), em março de 2014.

 

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O relatório também apontou cinco empresários e ainda dois políticos. Ao todo, são 19 pessoas, além de mais cinco com indícios de participação no esquema.

O promotor Marcos Alex Vera, responsável pela investigação, declarou que desses, 8 vereadores e um ex-vereador são apontados como autores do crime de corrupção passiva, ou seja, aceitaram vantagem indevida em razão do cargo que ocupa. Sete pessoas, sendo outros três vereadores, empresários e políticos, cometeram corrupção ativa, ou seja, tiveram papel essencial no esquema para compra de votos em prol da cassação de Bernal. Um empresário e dois políticos são acusados de associação criminosa, ou seja, formação de quadrilha.

Mas ainda não dará os nomes até que as investigações terminem.

Em investigação complementar, mais cinco pessoas devem ser investigadas após o aprofundamento de provas e o acesso à dados fiscais. Eles são acusados de improbidade administrativa.

A Procuradoria Geral da Justiça terá que decidir em quinze dias se vai ser oferecida denúncia contra os envolvidos com pedido de afastamento ou até prisão; se vai ser pedir complementação de diligência (continuar a investigação); ou se arquivará o caso. A decisão está a cargo de Humberto de Matos Brites.

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