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Política Terça-feira, 13 de Setembro de 2011, 09:23 - A | A

Terça-feira, 13 de Setembro de 2011, 09h:23 - A | A

PSDB ainda acredita no apoio do PMDB para conquistar a prefeitura da Capital

Wendell Reis - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O presidente estadual do PSDB e pré-candidato a prefeitura de Campo Grande, Reinaldo Azambuja, ainda acredita no apoio do PMDB para que o seu partido conquiste a prefeitura de Campo Grande nas eleições em 2012. Azambuja faz questão de dizer que o partido terá candidatura e não é rival do PMDB.

“Entendo que a eleição na Capital é de dois turnos. Fomos aliados e ajudamos a eleger o Nelsinho. De repente o PMDB pode vir a nos apoiar. Na política tudo é possível. Agora, a vontade do PSDB e que foi decidido por unanimidade entre os filiados é ter candidatura própria... Não é impossível. Muita coisa vai acontecer até o ano que vem. De repente o PMDB, o governador e o Nelsinho entendem que o meu nome é o melhor eu possa ter o apoio, até porque não somos adversários”.

Ao ser questionado sobre a força do PT e do PMDB na eleição, Azambuja lembra da vitória de Zeca do PT quando conquistou o governo do Estado contra as forças de Wilson Barbosa Martins e Pedro Pedrossian e o trunfo de André Puccinelli (PMDB) contra Levi Dias, Maurício Picarelli e Nelson Trad na prefeitura de Campo Grande em 1996. Além disso, destaca sua experiência nas eleições em Maracaju.

“Se pesquisa vencesse eleição eu não teria sido prefeito de Maracaju. Eu enfrentei um candidato que tinha 60% e comecei com 1,5% e ganhei a eleição. Acho que muitas vezes a pesquisa não reflete a realidade do pensamento do eleitor. É uma tendência e muitas vezes momentânea. O eleitor vai estar muito atento para quem vai ser um bom administrador e resolver os problemas da cidade. Quem realmente possa resolver o que o eleitor entende que não está sendo resolvido nos dias de hoje”, analisou.

Azambuja destaca a história do PSDB na Capital e o apoio significativo do eleitorado em eleições passadas. Ele acredita que a eleição em Campo Grande está aberta, pois ainda não está definido se o PMDB ou PT terão candidaturas próprias e quem deve concorrer. “Ninguém é obrigado a ter aliança eterna. O partido decidiu colocar o nome e o meu foi escolhido e nós vamos trabalhar isso com tranquilidade”, destacou.

O pré-candidato do PSDB faz questão de ressaltar que muitos são contra a sua candidatura, alegando que ele não seria de Campo Grande, o que ele afirma ser um equívoco: “Eu sou nascido em Campo Grande. Estudei em Campo Grande e fui emprestado para Maracajú para ser prefeito e retornei como deputado estadual. Acho que certidão de nascimento não qualifica e nem desqualifica ninguém. O que está em jogo é saber se a pessoa vai se um bom candidato e saber gerenciar os problemas da nossa cidade”, concluiu.

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