Campo Grande 00:00:00 Segunda-feira, 15 de Setembro de 2025


Política Terça-feira, 16 de Julho de 2013, 08:42 - A | A

Terça-feira, 16 de Julho de 2013, 08h:42 - A | A

Ministro Padilha recebe hoje integrantes da CPI da Saúde

Gabriel Kabad - Especial para o Capital News (www.capitalnews.com.br)

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebe hoje em Brasília (DF), os deputados estaduais que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que apura possíveis irregularidades nos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) para 11 municípios do Estado.
O encontro foi intermediado pelos senadores Waldemir Moka (PMDB) e Delcídio do Amaral (PT), e acontecerá às 17h30. A reunião com o ministro foi um pedido do deputado estadual Amarildo Cruz (PT), presidente da CPI da Saúde em MS. “A cooperação do Ministério da Saúde é imprescindível, pois é o órgão que detém as informações sobre os repasses do SUS no Estado.”

A CPI foi criada no dia 23 de maio deste ano. Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS nos últimos cinco anos para hospitais de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí.

A Comissão Parlamentar de Inquérito já colheu depoimentos da ex-secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, do secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, do presidente da Santa Casa da Capital, Wilson Teslenco, dos ex-diretores do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa, e do Hospital Regional de Campo Grande, Ronaldo Perches Queiroz, além de gestores e conselheiros municipais de saúde nas cidades de Dourados, Coxim e Aquidauana.

O inquérito tem 120 dias para apurar as possíveis irregularidades, podendo ser prorrogada por mais dois meses. Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar o e-mail [email protected], para qualquer denúncia.

O Hospital Regional de Campo Grande terá agora uma comissão de trabalho que irá fazer levantamentos dos processos, contas e contratos. A decisão do Governo do Estado acontece após oitivas e diligências da CPI, que comprovaram indícios de superfaturamento de contratos da unidade hospitalar.
 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS