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Política Terça-feira, 25 de Março de 2008, 10:25 - A | A

Terça-feira, 25 de Março de 2008, 10h:25 - A | A

Marisa Serrano reúne CPMI dos Cartões em meio a divergências

Conjuntura Online com Agência Câmara

A presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Cartões Corporativos, senadora Marisa Serrano (PSDB/MS), reúne-se reúne-se nesta quarta-feira (26) com os membros da comissão para votar requerimentos de informações. Entre eles, há pedidos do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) para que dados sigilosos de cartões da Presidência da República sejam transferidos à CPMI.

A votação desses pedidos, no entanto, não é consensual. O relator da comissão, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), reafirmou nesta segunda-feira que os requerimentos só deveriam ser analisados após discussão sobre os riscos que a transferência de informações ofereceriam à segurança institucional da Presidência.

"Se a comissão decide pela transferência e pela quebra [do sigilo] antes de compreender quais são os mecanismos, as orientações, a importância do sigilo ou não, ela decide antes do conhecimento de causa", avalia.

Depoimento cancelado

Na opinião de Luiz Sérgio, uma das pessoas que deveriam ser ouvidas na comissão, antes dessa transferência de sigilo, seria o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix. O depoimento de Félix estava marcado para esta terça-feira (25), e ele explicaria por que os dados de cartões corporativos da Presidência são considerados de segurança nacional e mantidos em sigilo.

Na semana passada, porém, Jorge Félix enviou ofício à presidente Marisa Serrano, dizendo que estava em férias e que não poderia comparecer à reunião.

Carlos Sampaio acredita que não há motivos para a base aliada criar empecilhos, pois, em seus requerimentos, tomou o cuidado de pedir não a quebra do sigilo, mas sua transferência.

"Peço que os dados sigilosos que lá estão sejam transferidos para cá ainda sob o manto do sigilo. Portanto não há quebra alguma de sigilo. Aqui, analisaremos os documentos para ver quando houve má utilização do dinheiro público através do cartão corporativo e quem foram os responsáveis", explica.

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