George Gianni/PSDB
Assinaram o texto os governadores Beto Richa (PR), Marconi Perillo (GO), Geraldo Alckmin (SP), Pedro Taques (MT) e Simão Jatene (PA), além de Aécio
O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, é um dos signatários do documento elaborado pelo PSDB que norteia um eventual apoio caso o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assuma a Presidência caso Dilma Rousseff (PT) seja afastada durante o processo de impeachment. Azambuja participou da reunião desta terça-feira (3) da Executiva Nacional do partido com outros governadores e o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).
Um dos pontos do documento exige o combate irrestrito à corrupção e o apoio às investigações da Operação Lava Jato, garantindo independência à Polícia Federal e ao Ministério Público. Assinaram o texto os governadores Beto Richa (PR), Marconi Perillo (GO), Geraldo Alckmin (SP), Pedro Taques (MT) e Simão Jatene (PA), além de Aécio.
“A preocupação do PSDB é com o país. Não reivindicamos cargos. Queremos ajudar na construção de um Brasil com menos desigualdade e que trabalhe na promoção de oportunidades. Nossa maior meta é fazer com que o país retome o crescimento econômico e principalmente trabalhe para a geração de novos empregos”, esclareceu o governador sul-mato-grossense.
Azambuja voltou a defender o processo de impeachment contra Dilma e afirmou que a economia do país está enfraquecida, além de haver desperdício de recursos. “O processo de impeachment é previsto na Constituição brasileira, tanto que o Supremo manteve a decisão da votação na Câmara dos Deputados. A economia já está combalida. É preciso aumentar a eficiência e a sustentabilidade financeira do sistema, que hoje desperdiça recursos. Com sua base de financiamento cada vez mais reduzida, o sistema público tem que dar prioridade aos mais pobres. E é nesse sentido que o PSDB se coloca: ajudar a por o país de volta nos trilhos”, opinou.
Welbi Maia Brito 04/05/2016
Como sempre defendeu o governador Geraldo Alckmin, o apoio do partido a um eventual governo Temer deverá ser alicerçado em propostas e não de cargos. E é isso que ficou decidido. O PSDB estará sempre pronto para ajudar o Brasil.
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