Izaias Medeiros/CMCG
Plenário da Casa de Leis
Relatório divulgado pela Câmara Municipal de Campo Grande, expõe as principais demandas e reivindicações da população campo-grandense relacionadas ao transporte público na Capital. Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (12), o presidente da Comissão Permanente de Transporte e Trânsito, vereador Coronel Alírio Villasanti, usou a Tribuna para apresentar um balanço dos trabalhos realizados pelo colegiado, dando enfoque às ações relacionadas ao Consórcio Guaicurus.
Para o vereador é necessário um maior envolvimento da sociedade a fim de reivindicar um transporte público de qualidade. “Precisamos de um maior envolvimento possível de todos os setores da sociedade, para que possamos juntos buscar soluções para o grave problema do transporte público de Campo Grande. Fizemos um diagnóstico seguro e seguimos trabalhando. Não temos total certeza sobre todos os dados do sistema de transporte. Precisamos de maior transparência e não podemos ficar reféns do consórcio”, argumentou Coronel Alírio Villasanti.
A Comissão foi implementada no início deste ano, devido a inúmeras denúncias de superlotação nos terminais da Capital, que levaram os vereadores a inspecionar pessoalmente os locais. Na época, foi encaminhado um ofício à Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), com cópia ao Consórcio Guaicurus, solicitando a ampliação da frota de ônibus que circulam em Campo Grande, principalmente nos horários de pico, devido ao aumento dos casos de Covid-19 no município.
A partir disso a Casa de Leis, tem articulado ações em parceria com o Executivo Municipal e o Consórcio Guaicurus, responsável pela administração do transporte coletivo na Capital.
As propostas visam a redução da lotação nos ônibus, considerado um ponto de estrangulamento para o avanço da Covid-19. Conforme a Comissão, desde então diversas reuniões foram promovidas para debater o assunto, envolvendo os principais agentes envolvidos.
De acordo com o relatório, os principais problemas enfrentados foram a crise nacional do transporte coletivo e a demissão de aproximadamente 600 trabalhadores do setor em Campo Grande, desde o início da pandemia. Entre as reclamações da população estão a aglomeração nos terminais e ônibus em horários de pico, o atraso recorrente em determinadas linhas e a falta de manutenção e segurança dentro dos terminais.
Presidente da Casa de Leis, vereador Carlos Augusto Borges, destaca que a Comissão seguirá com o plano de criar uma CPI para investigar possíveis irregularidades. “Quando a Comissão não conseguir fazer seu trabalho de investigação, pode ser proposta uma CPI com fato determinado. Com esse fato, com certeza, abriremos uma CPI. Sabemos que tem que melhorar o transporte, tem que aumentar os ônibus. A questão dos terminais, com superlotação. A Comissão tem esse crédito de todos os vereadores para continuar fazendo esse trabalho”, ressaltou via assessoria.
Serviço:
O relatório completo pode ser acessado no link: https://camara.ms.gov.br/.
