O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, abriu um inquérito onde investiga o suposto envolvimento de 18 pessoas, entre elas dois ex-deputados federais do Mato Grosso do Sul em esquema, o qual envolveu o pagamento de R$ 30 milhões em troca de votos para reeleger Eduardo Cunha como presidente da Câmara Federal.
Segundo o STF entre os envolvidos estão o atual secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, e o deputado estadual Marçal Filho, ambos do PSDB. Geraldo teria recebido R$ 150 mil, segundo delação feita pelo lobista Ricardo Saud.
Em entrevista ao Capital News o deputado estadual Marçal Filho afirmou que a citação ao seu nome é “uma grande confusão”. “Não me preocupa, não votei no Eduardo Cunha e nem poderia porque não fui reeleito. Nem em Brasília estava mais, eu estava em Dourados, não poderia votar porque não era deputado federal, não era eleitor”, afirma.
“Não recebi dinheiro da JBS, estou sossegado. Acho que houve uma grande confusão e a própria instituição vai corrigir isso” Conclui Marçal Filho.