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Política Quarta-feira, 12 de Agosto de 2015, 16:29 - A | A

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Justiça 2

Defesa de Olarte vai entrar no STJ para anular investigação do MPE

Advogado Jail Azambuja disse que irá apresentar as provas no processo, mas quer anulação pelo fato de escutas telefônicas não terem sido autorizadas pelo TJMS

Alberto Gonçalves
Capital News

Deurico/Capital News

Defesa de Olarte vai entrar no STJ para anular investigação do MPE - jail Azambuja

Advogado Jail Azambuja

A defesa do prefeito Gilmar Olarte vai entrar com pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pedir a anulação da investigação do Ministério Público, que gerou o processo, no qual Olarte torna-se réu.


O advogado Jail Azambuja explicou que o principal argumento será que no período em que foram feitas as interceptações telefônicas, a autorização judicial partiu de juiz de 1º grau e, Gilmar Olarte na época era vice-prefeito. Porém, quando começaram as gravações, no dia 13 de março, ele já havia sido empossado como prefeito, após a cassação de Alcides Bernal, e tinha foro privilegiado.

 

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“Somente na segunda etapa de gravações telefônicas, que ocorreu o pedido de autorização do MP para o Tribunal de Justiça, a partir de 27 de março. Nesse caso entendemos que a segunda etapa somente foi realizada mediante as escutas daquilo que foi interceptado nas conversas do primeiro momento de escutas, que ao nosso entender não poderiam ocorrer”, explicou o advogado.


O defensor do prefeito explicou que esse pedido ao STJ é baseado inclusive em decisão já tomada em Brasília, em relação a um prefeito do interior do Paraná.


Enquanto isso, o advogado Jail Azambuja vai agora, como ele diz, mostrar as provas, pois “nesse instante começa o processo, porque até então a defesa nunca foi ouvida ou solicitado algum tipo de testemunha”. Para a defesa, os envolvidos nas escutas pareciam saber que estavam sendo gravados, por isso ele taxou como armação política do ex-prefeito Bernal a investigação do Gaeco.


Outro fato apontado pela defesa do prefeito Gilmar Olarte é em relação a gravação feita durante busca e apreensão na residência de Gilmar Olarte, no dia 11 de abril de 2014. Segundo explicou o advogado, simplesmente desapareceram as gravações.


Todas as provas produzidas pela defesa serão encaminhadas ao relator do processo no TJ, Luiz Cláudio Bonassini da Silva.

Deurico/Capital News

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