A presidente Dilma Rousseff participou nesta quarta-feira (12) da assinatura dos contratos de concessão das rodovias BR-163 (MT e MS) e BR-040 (DF, GO e MT) à iniciativa privada. O senador Delcídio do Amaral (PT/MS) esteve no Palácio do Planalto, em Brasília e disse que dentro de poucos anos a BR 163 deixará de ser conhecida como a ‘rodovia da morte’ para se transformar na ‘rodovia da vida’.
“Estamos começando a viver hoje um novo tempo. A BR 163 é uma rodovia estratégica, tanto para Mato Grosso do Sul quanto para Mato Grosso, e sempre foi motivo de muita preocupação, em função do tráfego intenso e dos inúmeros acidentes que provocaram milhares de vítimas. Esse prejuízo não se recupera nunca”, declarou Delcídio.
Conforme informações da assessoria de imprensa do senador, Delcídio afirmou ainda que a iniciativa privada tem todas as condições não só para consolidar a 163 como uma das rodovias mais importantes da Região Centro-Oeste e do Brasil, mas para transformá-la na rodovia da vida.
Durante a assinatura, a presidente Dilma Roussef, disse que o programa foi alvo de "pessimismo" e que a nova rodada de contratos mostra que o governo acertou na estratégia. Na BR-163, conhecida como Rota da Soja, um dos lotes concedidos, de 847,2 quilômetros, corta todo o estado de Mato Grosso do Sul, desde a divisa com Mato Grosso até a divisa com o Paraná, passando por Campo Grande.
Conforme informações da Agência Brasil, a concessionária Companhia de Participações em Concessões, que pertence ao Grupo CCR, venceu o leilão no dia 17 de dezembro do ano passado, com uma oferta de R$ 0,04381 por quilômetro, com deságio de 52,74% em relação ao teto. O contrato prevê a duplicação de 806 quilômetros da rodovia nos primeiros cinco anos da concessão.
Já a Odebrecht venceu o leilão feito pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para a concessão de outro trecho da BR-163, em Mato Grosso, com uma proposta de R$ 0, 02638 por quilômetro rodado – R$ 2,2638 para cada 100 quilômetros. O trecho tem 850,9 quilômetros e tem investimentos previstos de R$ 4,6 bilhões. O consórcio deverá duplicar 453,6 quilômetros da rodovia em cinco anos.
Além das duplicações previstas, as empresas deverão investir na recuperação, manutenção e conservação das rodovias em todo o trecho concedido, além de oferecer diversos serviços aos usuários e implantar terceiras faixas em pista duplicada quando o volume de tráfego exigir. (Com assessoria e Agência Brasil)