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Política Segunda-feira, 29 de Outubro de 2007, 17:46 - A | A

Segunda-feira, 29 de Outubro de 2007, 17h:46 - A | A

Chinaglia rebate Teixeira e defende isonomia do Congresso

Terra

O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT), rebateu hoje as declarações do presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, sobre a possibilidade de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre crimes de lavagem de dinheiro, como no caso MSI-Corinthians, prejudicar a realização do Mundial de 2014 no Brasil. Em entrevista exclusiva ao Terra, Teixeira declarou que a Fifa, responsável pela organização da competição, não permitiria a intervenção do governo em em seus negócios.

"A CPI é mista e não acho que a Fifa tenha poder de pressão sobre o Congresso. O que eu interpretei, a partir do que vi, é que a Fifa se preocupa com o enfrentamento de pressão política, como por exemplo uma eventual CPI", disse Chinaglia. O petista, entretanto, faz parte do bloco político que defende a realização da Copa do Mundo no Brasil.

Teixeira conta com apoios importantes na política e estará em Zurique para o anúncio da sede de 2014 ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e de nove governadores, entre eles os tucanos José Serra e Aécio Neves e do peemedebista Sérgio Cabral.

A proposta da comissão é defendida pelo deputado Silvio Torres (PSDB-SP). "Cabe quem encaminhou a proposta analisar e julgar se é o momento certo de uma CPI", completou.

Chinaglia alertou que a comissão não poderia se restringir ao que já é investigado pelo Ministério Público. "Não tem que chover no molhado, investigar o que já foi investigado. Mas, se for necessário, não tem que deixar de fazê-lo".

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