Dos cinco candidatos à prefeitura de Campo Grande convidados a participar do “Encontros com a Indústria - Compromisso com o Desenvolvimento”, realizado pela Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems) ontem á noite, Henrique Martini do PSol e Suél Ferranti do PSTU não compareceram ao encontro que forneceu ao setor industrial as metas e projetos dos prefeitáveis para as indústrias da Capital. Os candidatos Nelson Trad Filho (PMDB), Pedro Teruel (PT) e Iara Costa (PMN) estiveram presentes na federação para apresentar suas propostas.
Por sorteio, cada um dos três candidatos presentes explanou suas metas para o setor. O primeiro a falar na solenidade foi o atual prefeito Nelsinho, que mostrou as conquistas da Capital no setor industrial nos últimos anos e assegurou investimentos no setor no caso de continuar sendo prefeito. “Campo Grande é uma das capitais que mais gerou postos de trabalho nos últimos anos com 21 mil empregos diretos”, assegurou, afirmando que a capital precisa sair de sua dependência econômica de setores como órgãos públicos e agronegócio. “Não que não sejam importantes, porque são, mas não podem ser exclusivos”, admite.
Entre os projetos de Nelsinho para a indústria, está a manutenção da parceria com a Fiems e o sistema S, além de fomentar a qualificação profissional. O prefeito falou ainda sobre o Terminal Intermodal de Cargas, que “será um marco para o fortalecimento econômico de Campo Grande e do Estado” e destacou a construção do Pólo Empresarial das Moreninhas como uma de suas metas, no caso de um próximo governo e também do Parque Tecnológico.
O segundo candidato a usar a palavra na noite de ontem foi o candidato do PT, Pedro Teruel que destacou que em seu programa de governo amarra-se a cadeia econômica, já que visa o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e rena e o turismo, como atividade fomentadora da economia de Campo Grande.
Teruel reforçou que e necessário que a Capital tenha em seu governo uma “conjuntura favorável” ao governo Lula, ou seja, que trabalhe lado a lado com o atual presidente e sinalizou que Campo Grande seja agente indutor do desenvolvimento na cadeia econômica.
O candidato destacou ainda pontos de seu programa de governo como a geração de empregos e o incentivo às empresas que garantam cidadania a seus empregados e atuem com responsabilidade social. Ele destacou ainda a criação de uma unidade de qualificação profissional, a prioridade que seu governo dará à micro, pequena e média empresa, sendo consideradas como “suporte às grandes empresas”, como destacou Teruel, que ainda lembrou que pretende fomentar a economia popular solidária e a transformar o turismo em um “eixo sócio-econômico sustentável” para a Capital.
A candidata Iara Costa, do PMN foi a terceira a usar a palavra na noite de ontem e ressaltou que a realidade da economia de Campo Grande não é “tão bonita quanto querem transparecer”, já que demissões em massa estão acontecendo em empresas da Capital. Ela acrescentou ainda que em sua história, Campo Grande apresenta um crescimento rápido, mas desordenado e que a qualificação profissional não chegou a quem realmente precisa dela. “Essa qualificação não chegou aos menos favorecidos, que realmente precisam de emprego”, assinalou.
Iara Costa se comprometeu a criar uma política que faça as empresas que se instalarem na Capital a permanecerem aqui. “As empresas se instalam mas depois de algum tempo fecham e vão embora. Isso deve mudar”, destacou. Ela disse ainda que pretende, se eleita, estabelecer parcerias com setores da indústria e atuar juntamente com as empresas no incentivo à responsabilidade social e na educação de base.
Campo Grande 00:00:00 Quarta-feira, 07 de Maio de 2025
