Campo Grande 00:00:00 Quarta-feira, 18 de Junho de 2025


Política Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 11:26 - A | A

Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 11h:26 - A | A

Acompanhamento oficial

Brasileiros sul-mato-grossenses iniciam saída terrestre de Israel nesta quarta

Senador Nelsinho Trad acompanha saída de brasileiros durante conflito na região

Viviane Freitas
Capital News

A comitiva com três representantes de Mato Grosso do Sul, que estava em Israel durante os ataques do Irã, deve iniciar o retorno ao Brasil nesta quarta-feira (18). Convidado pelo governo israelense para estreitar laços de cooperação internacional, o grupo foi surpreendido pelo conflito e precisou deixar o país às pressas. Agora, os integrantes estão em segurança na Jordânia, aguardando voo de volta.

A saída de Israel aconteceu por via terrestre, com apoio das autoridades locais. O grupo de 28 brasileiros deixou Tel Aviv rumo ao posto de fronteira Allenby/Rei Hussein, e já foi recebido pela imigração jordaniana. As passagens de retorno estão sendo emitidas pelo próprio governo de Israel, responsável por organizar e custear a missão.

Entre os brasileiros que retornam estão três servidores de Mato Grosso do Sul: Ricardo Senna (secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação), Christinne Maymone (secretária-adjunta de Saúde) e Marcos Espíndola (coordenador de TI da Secretaria de Saúde). Segundo nota oficial, todos estão bem e devem chegar a Campo Grande nas próximas horas.

A missão faz parte de duas iniciativas institucionais brasileiras: a Expo Muni e o Consórcio Brasil Central. A maior parte do grupo deve seguir viagem em conexões via Doha, no Catar. A Embaixada do Brasil já está ciente da lista de passageiros e coordena o acompanhamento dos embarques.

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, acompanha de perto a situação. Ele tem atuado junto ao Itamaraty e à FAB para garantir a repatriação segura dos brasileiros. A comissão também monitora o caso de outros 56 brasileiros em missão religiosa na Galileia e de turistas que solicitaram apoio, enquanto o Itamaraty avalia a possibilidade de uma missão aérea, dependendo da situação do espaço aéreo israelense, que segue fechado.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS