Diante do risco de desassistência à população, o deputado estadual Pedro Pedrossian Neto protocolou representação no Ministério Público de Mato Grosso do Sul pedindo a adoção urgente de medidas para intervenção estadual na saúde de Campo Grande. O pedido foi encaminhado ao procurador-geral de Justiça, Romão Ávila, e classifica a crise como grave, estrutural e persistente.
Entre os pontos mais críticos está a situação da Santa Casa de Campo Grande, considerada estratégica para o SUS no Estado. O documento aponta superlotação extrema, pacientes atendidos em corredores e macas, ocupação acima da capacidade instalada e risco iminente de colapso, com impactos diretos em toda a rede de urgência e emergência.
A representação também destaca problemas no abastecimento de insumos e medicamentos em unidades de saúde, conforme alertas do Conselho Regional de Medicina (CRM-MS), além de falhas na rede de odontologia apontadas pelo CRO-MS, incluindo paralisações de atendimento. Soma-se a isso a fragilidade da governança municipal, marcada pela reprovação do Relatório Anual de Gestão de 2024 e pela ausência de um secretário municipal de Saúde.
Para o parlamentar, a medida solicitada não tem caráter político. “A intervenção estadual é uma providência excepcional prevista na Constituição, necessária para garantir a continuidade de um serviço público essencial e proteger o direito à saúde da população”, sustenta. O pedido foi protocolado na sexta-feira (19) e solicita atuação urgente do Ministério Público junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.
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