Campo Grande pode se consolidar como o principal centro logístico da Rota Bioceânica, um corredor rodoviário que liga o Atlântico ao Pacífico, conectando Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. A expectativa é que a iniciativa reduza custos logísticos em até 30% e diminua o tempo de transporte em até 17 dias em comparação com o trajeto pelo Porto de Santos.
O corredor internacional deve impulsionar o comércio local, tornando produtos como eletrônicos e alimentos importados mais acessíveis. A Rota permitirá que caminhões cheguem à Ásia com carga completa e retornem da mesma forma, favorecendo o escoamento de mercadorias e ampliando a competitividade de empresas da região.
A construção da Ponte Internacional, que ligará Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta (Paraguai), está 75% concluída, com previsão de entrega no segundo semestre de 2026. O acesso rodoviário de 13 quilômetros, incluindo quatro pontes intermediárias, tem cerca de 17% concluído. A estrutura é considerada estratégica para consolidar o Corredor Rodoviário de Capricórnio, facilitando exportações e importações para o Mercosul e a Ásia.
Além da ponte, estão previstas infraestruturas alfandegárias integradas nos dois lados da fronteira, com fluxo inicial estimado de 250 caminhões por dia. A expectativa é que o volume aumente à medida que a Rota Bioceânica se torne uma alternativa logística sólida, atraindo grandes indústrias e fortalecendo a economia de Mato Grosso do Sul.
Rota Bioceânica
A construção da Ponte Internacional, que ligará Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta (Paraguai), está 75% concluída
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