As irregularidades na UPA Dr. Walfrido Azambuja, no bairro Coronel Antonino, levaram o Ministério Público de Mato Grosso do Sul a abrir um inquérito civil para apurar a situação. A Promotoria afirma que o serviço apresenta “falhas estruturais, assistenciais e administrativas capazes de comprometer o atendimento”, conforme aponta relatório técnico anexado ao procedimento.
Entre os problemas citados estão infiltrações, mofo, pintura desgastada e a interdição de uma sala de isolamento. Também foram identificados aparelhos de ar-condicionado antigos, quatro deles totalmente inoperantes, além da falta de antibióticos, analgésicos e equipamentos básicos, como oxímetro portátil e monitor multiparamétrico. A unidade ainda enfrenta desfalque temporário de técnicos de enfermagem.
O MPMS também menciona que a interrupção do serviço de raio-X agravou os atendimentos. Segundo o órgão, “não houve resposta da Sesau dentro do prazo sobre as ações emergenciais solicitadas”, o que motivou a transformação da apuração em inquérito civil. A vistoria ainda encontrou camas e macas sem grades de proteção e ausência de ventilador mecânico.
A promotora Daniella Costa da Silva reforça que o município precisa agir. “Estamos diante de um serviço essencial à vida, que deve garantir atendimento digno e eficiente. O MPMS seguirá vigilante até que todas as medidas sejam cumpridas”, declarou. O inquérito pode resultar em TAC ou em ação judicial caso não haja solução consensual.
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