Sábado, 11 de Maio de 2024


Executivo Sábado, 27 de Abril de 2024, 15:11 - A | A

Sábado, 27 de Abril de 2024, 15h:11 - A | A

Visita

Ministra das Mulheres encontra com trabalhadoras para ouvir principais demandas

Mulheres destacaram a importância do fortalecimento da agricultura familiar

Layane Costa
Capital News

Divulgação/Agência Gov

Ministra das Mulheres encontra com trabalhadoras para ouvir principais demandas

Ministra das Mulheres Cida Gonçalves

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, se encontrou com trabalhadoras marisqueiras e pescadoras dos municípios de Cabedelo, Pitimbu, Bayeux e Santa Rita na Paraíba. As mulheres representam 49% dos pescadores profissionais no Brasil, o que significa um contingente de, aproximadamente, 500 mil mulheres.

Cida conversou com lideranças pescadoras, marisqueiras e ciganas e ouviu as principais demandas, que destacaram a importância do fortalecimento da agricultura familiar, a preservação e limpeza dos rios, além de solicitarem por políticas públicas de acesso à saúde e direitos previdenciários.

As mulheres ciganas salientaram o fato de garantirem a sustentabilidade da comunidade e estarem ganhando destaque no governo atual, o que tem aumentando a misoginia, o destrato e a violência contra elas.

A ministra afirmou que o maior desafio do seu trabalho é falar com as mulheres de todas as regiões do Brasil, e o compromisso de sair e encarar a realidade do povo. “Vocês trouxeram a questão da aposentadoria, que está no Ministério da Previdência, questões de saúde, que estão no Ministério da Saúde, do meio ambiente… Vocês trouxeram questões que estão em diversos ministérios do governo do presidente Lula. Portanto precisamos ter uma política que transforme todas essas questões em ações. A partir dessas escutas, queremos fazer uma política nacional, com diretrizes e linhas de atuação”, garantiu a ministra.

Segundo a ministra, o governo reconhece as ameaças que as lideranças sofrem como violência política. "Eles não querem que sejamos líderes, não querem nos deixar falar. Isso faz parte da misoginia. Por isso, estamos fazendo um Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Política contra as Mulheres, porque entendemos que existem essas ameaças contra nossas lideranças, contra nossas posições políticas.”

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS